Com unidades em Santo André, São Bernardo e São Caetano, o colégio Singular anunciou nesta quinta-feira (5), investimento de R$500 mil para adoção do programa Mind Maker, voltado ao pensamento computacional. Inédito na região, o programa tem como objetivo desenvolver as habilidades socioemocionais e preparar os alunos para futuras demandas na área da tecnologia. A partir do próximo ano, as turmas do 2º ao 8º ano do Ensino Fundamental, poderão contar com a oficina optativa, por R$ 130 ao mês com 1h30 de aula por semana.
O objetivo do colégio é que posteriormente, a oficina seja introduzida na grade curricular pedagógica, como já acontece nas escolas do Reino Unido, Finlândia, Canadá, Cingapura, China e Japão. Para dar aulas para a turma de 8 a 16 alunos os professores da rede de ensino passam por treinamento de 72h. Integrado à conteúdo da base tecnológica, a iniciativa vem para contribuir com o desenvolvimento das habilidades dos estudantes.
A oficina será oferecida em seis unidades de Ensino Fundamental, em horário contrário às aulas normais. Segundo o coordenador de Mídias Digitais do Colégio Singular, Eduardo Zamborlini, ferramentas da ciência da computação como programação e robótica, quando assimiladas desde cedo pelos alunos, permitem que situações problemas lhe sejam apresentadas e é aplicado um mix de conhecimentos.
“Desde o ensino fundamental os alunos aprendem a trabalhar em grupo. Propomos uma situação problema e a partir dela os alunos iniciam uma discussão construtiva para encontrar uma solução e ter um rico aprendizado”, explica.
O docente explica ainda que os desafios auxiliam os alunos não só no meio comunicacional com outros estudantes, mas também à conteúdos curriculares, na medida em que o aluno utiliza o conceito, a teoria, na prática em sua vida escolar.
Além de ter como base o material pedagógico, o projeto conta com kits eletrônicos e recursos didáticos de ponta, e os objetivos de formação dos cursos da Mind Makers são rigorosamente alinhados com os padrões internacional, em toda sua amplitude.
“Agora, com a adoção do programa Mind Maker, esse trabalho passa a ser ainda mais completo e nosso aluno totalmente preparado para vencer todos os desafios do Século XXI, pois com base na lógica computacional e programação, nosso aluno poderá, inclusive, construir dispositivos (robôs) controláveis ou programáveis com as mais diversas finalidades”, completa a diretora Rosanella Gambogi.
Os estudantes do Singular têm os primeiros contatos com softwares educacionais já na Educação Infantil e no Ensino Fundamental I. No ciclo seguinte, passam a ter aulas regulares de Mecatrônica com conceitos de Robótica, além do estudo de planilhas de cálculos. Nessas aulas são abordadas automação e programação, envolvendo conceitos de Mecânica, Elétrica e Eletrônica.
A partir do 8º ano, os alunos passam a utilizar a multimídia, com edição de vídeos, imagens e som e no 9º ano, partem para as aulas de Empreendedorismo Digital e Mídias a fim de preparar o jovem para o mercado de trabalho. Nesse período, as aulas passam a ter um grande foco na área de marketing e de administração com utilização dos meios digitais.
Extensão do Pré Vestibular Medicina 2018
Além do Mind Maker, outra novidade para o próximo ano é a Extensão do Pré Vestibular Medicina 2018, com o período integral repleto de atividades e aulas. A grade mínima são 43 aulas por semana com projeto de redação, atividades escritas e apoio de laboristas especializados em redação com objetivo de desenvolver o estudante até que ele alcance altas pontuações na redação.
O projeto Simulados também auxilia o aluno com resolução de atividades de vestibulares. Além disso, o aluno pode optar ainda ampliar a grade horária com o curso de imersão ou aulas de medicina aplicada, ambas com custo adicional ao curso de extensão. Nas aulas de imersão, o estudante poderá atuar diretamente com especialistas da área para entender questões ou assuntos específicos.
“Seria de uma a duas aulas por mês de mais ou menos duas horas de duração. Estas aulas de imersão ajudam o estudante a estudar mais profundamente um assunto específico ou trazer provas de outros vestibulares para que ele esteja mais preparado e à frente de outros candidatos na hora de fazer a prova”, explica o supervisor pedagógico do Singular, Marcel Xavier de Souza.