Marcos Michels busca apoio para redução de assessores em Diadema

Câmara de Diadema terá R$ 150 mil a menos do que o previsto para 2017, revelou Michels (Foto: Carlos Carvalho)

Após ver o TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo) rejeitar as contas da Câmara de Diadema, em relação ao ano de 2015, o presidente do Legislativo, Marcos Michels (PSB), busca apoio dos vereadores para responder aos apontamentos da Casa de Contas. Entre as ideias está a redução no número de assessores. Em balanço do mandato, realizado nessa quarta-feira (26), o socialista afirmou que ainda vê dificuldades para realizar as mudanças necessárias.

“Eu mostro todos os apontamentos do Tribunal, tudo que está acontecendo, mas na hora de tratar do número de assessores acaba não tendo um acordo, pois é mais difícil para os vereadores. Mas nós temos que fazer, pois já foi reprovada as contas de 2015, as de 2016 vão seguir o mesmo caminho, provavelmente, e esse é um dos motivos. Temos que dar uma resposta”, disse Marcos Michels.

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Atualmente cada vereador, em Diadema, tem direito a sete assessores. A proposta de Michels é reduzir em uma vaga. Além de conseguir dar uma resposta ao TCE-SP, outras vantagens são sugeridas como a economia. Segundo o socialista, a Casa economizaria quase R$ 2 milhões por ano com a medida, somando salários, demais direitos como vale refeição e vale transporte, além de outros encargos.

Com os ajustes propostos seria possível conseguir dinheiro para tentar dar o reajuste aos funcionários do Legislativo. O Sindema (Sindicato dos Funcionários Públicos de Diadema) fez uma proposta de 16%. Existe também um pedido de 13%, mas com a atual situação financeira do município seria impossível. “Se eu der os 13%, em novembro do ano que vem não teremos mais dinheiro para pagar os funcionários”, disse Michels.

Demais economias

Nos primeiros seis meses do ano, a Câmara de Diadema conseguiu reduzir os gastos em R$ 448,3 mil. Os principais pontos de economia foram em torno dos serviços de correio, digitalização e arquivamento dos arquivos da Casa, e telefonia. Outros investimentos serão feitos para gerar futura redução de gastos como a troca da parte elétrica do primeiro andar, onde fica o plenário.

2018

Pré-candidato a deputado estadual, Marcos Michels acredita que não terá problemas com outros candidatos apoiados pelo seu primo, o prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), como o caso da secretária de Habitação, Regina Gonçalves (PV). “Lógico que o ideal é ter uma chapa pura, ou seja, um candidato a estadual e outro a federal apoiados 100% pelo governo. Mas na eleição passada (2014), todos que quiseram sair tiveram apoio, não houve nenhum problema”, afirmou.

Questionado se para a atual gestão, a eleição de 2018 vai ser uma espécie de teste para a sucessão, em 2020, Marcos disse que não acredita no fato, mesmo com que outros possíveis postulantes ao comando do Paço diademense também entrem na disputa como Wagner Feitosa, o Vaguinho do Conselho (PRB), e Taka Yamauchi (PSD).

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