Dólar tem viés de alta, após oscilar, à espera do TSE e com sinais mistos lá fora

O dólar está intercalando sinais de alta e baixa frente o real, entre margens bem estreitas, desde o início da sessão, quando predominou um viés positivo. Além da falta de direção única da moeda americana no exterior – alta ante moedas principais e sinais mistos diante de divisas ligadas a commodities -, o mercado local está em compasso de espera pelo desfecho do julgamento no Tribunal Superior Eleitoral da ação contra a chapa Dilma-Temer, disse um operador de câmbio.

O ajuste de baixa da curva de juros futuros contribui ainda para um dólar mais fraco também, na esteira do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio, de 0,31%, inferior à mediana das projeções do mercado (0,47%).

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O resultado do indicador em maio também é o menor nível para o mês em 10 anos, desde 2007. A taxa acumulada pelo IPCA neste ano até maio foi de 1,42%% – também a menor para o período desde 2000 (+1,41%) – e, em 12 meses, de +3,60%%.

No exterior, o dólar se fortalece ante a libra e o euro, com investidores reagindo aos resultados eleitorais do Reino Unido.

O Partido Conservador perdeu maioria absoluta no Parlamento e terá dificuldades de formar um novo governo, que terá de negociar a saída do país da União Europeia.

Às 9h47, o dólar à vista subia 0,10%, aos R$ 3,2664. O dólar futuro para julho avançava 0,12%, aos R$ 3,2830. Em Nova York, o dólar subia a 110,53 ienes, ante 110,03 ienes no fim da tarde de quinta.

O euro caía a US$ 1,1171, de US$ 1,1215 na véspera. A libra recuava para US$ 1,2738, de US$ 1,2946 no final da tarde de quinta.

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