O jornal Folha de São Paulo desta quinta-feira (06/04), no espaço painel, publicou que o séquito Alckmista pretende lançar o nosso governador como cabeça de chapa a Presidente da República em 2018, numa tentativa de barrar o crescimento do nome de João Doria ao referido pleito.
O palco seria o encontro da sigla em 27 de maio, com a presença de vários prefeitos de todo o estado, e os detalhes do evento contariam com a anuência do próprio JD.
Pois bem, essa estratégia seria entendida pelo público de formadores de opinião, como uma atitude desesperada, advinda duma liderança que vem paulatinamente perdendo a capacidade de pautar o processo sucessório. Indo mais longe, vou ousar desconfiar da presença de JD nessa reunião, avalizando tal tática transloucada.
Pois as evidências de que será alçado à condição de candidato a chefe do executivo nacional está cada vez mais pavimentada, com a segurança de uma via com asfalto de dez centímetros de espessura.
Geraldo Alckmin, como diz um amigo, corre o risco de presenciar in-loco a aclamação espontânea de JD pelos demais alcaides da social democracia paulista, como o preferido da agremiação para disputar a presidência no ano que vem.
(Nilton Cesar Tristão é cientista político)