EUA levam mensagem de apoio à Otan, mas pedirão maior contribuição de aliados

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, James Mattis, deve transmitir uma mensagem de apoio por parte do governo de Donald Trump para os membros da Aliança do Tratado do Atlântico Norte (Otan), mas deve pedir que os parceiros elevem suas contribuições para a defesa do bloco.

A primeira reunião da aliança militar após a eleição nos EUA, no entanto, tem sido ofuscada pelo escândalo envolvendo a renúncia do conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Michael Flynn, em meio a relatos de que ele teria mentido ao presidente sobre suas ligações com a Rússia.

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Embora diplomatas tenham evitado comentar sobre o assunto, o clima de desordem causou preocupação em Bruxelas.

Mattis afirmou que as mudanças no estafe não terão impacto sobre ele ou sua visita a Bruxelas e Munique, onde uma conferência de segurança acontece no final da semana.

Na chegada à reunião da Otan, ministros de Defesa, diplomatas e outras autoridades disseram esperar que Mattis repare os danos causados pela campanha presidencial no EUA, bem como declarações dadas pelo então candidato republicano afirmando que a Otan era obsoleta. Diplomatas também tentam assegurar, sem sombra de dúvidas, de que Washington vai honrar seu compromisso com a Europa.

“Temos que olhar para o futuro”, disse um diplomata europeu. “Esperamos uma confirmação contundente do compromisso norte-americano com a aliança”.

É esperado que Mattis, um oficial da Marinha que já serviu como comandante da Otan, não faça nenhum pedido concreto na reunião além de reforçar a promessa dos demais aliados de gastar 2,0% de seu Produto Interno Bruto (PIB) com Defesa. De acordo com cálculos da própria Otan, quatro nações europeias já atingiram a meta. Fonte: Dow Jones Newswires.

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