Após dois adiamentos, a Prefeitura de Rio Grande da Serra abriu nessa segunda-feira (1), a sua Unidade de Pronto Atendimento (UPA). O atraso para a entrega do equipamento foi motivo de severas críticas da oposição, mas o prefeito e pré-candidato a reeleição, Gabriel Maranhão (PSDB), considera que o fato “não será prejudicial” durante a campanha eleitoral. O tucano também afirmou que pré-candidatura do vereador Cleson Sousa (PMB) será “positiva” para a campanha pelo fato do legislador ter saído do PT.
O novo equipamento de saúde da cidade é considerada como a “menina dos olhos” da atual gestão, acabou aberta sem a pompa de uma inauguração por causa da legislação eleitoral que só permitiu a realização de uma festa para inaugurar equipamentos até o dia 5 de junho, uma das datas escolhidas pela Prefeitura para a entrega da UPA, o que não aconteceu.
O fato fez com a oposição fizesse duras críticas ao Prefeito que explicou o motivo para o atraso na entrega. “A UPA teve um investimento de R$ 3,5 milhões do Governo Federal e mais R$ 1,5 milhão da Prefeitura. Mas ficamos na espera de R$ 800 mil em emendas parlamentares para a compra de equipamentos e da mobília, mas com o corte de R$ 6 bilhões no orçamento do Ministério da Saúde, isso não foi possível. Então colocamos os R$ 800 mil dos cofres da Prefeitura para que a população não fosse prejudicada”, explicou.
Questionado sobre o prejuízo eleitoral que o atraso poderia ter, Maranhão garantiu que a população entenderá o motivo da postergação da entrega. “Eu procuro fazer a política da verdade. É tanta falta de credibilidade na política que nós precisamos de políticos que respeitem a população, sempre levando a verdade mesmo que ela seja ruim, porque um dia a verdade aparece. Eu tenho certeza que a população vai ver uma UPA de qualidade. Para se ter uma ideia uma UPA Tipo I tem no máximo 700 m², a nossa tem 1.440 m², devido a toda contrapartida para que não faltasse nada”, afirmou.
Adversários
Gabriel Maranhão também foi questionado sobre os adversários nas eleições. O tucano considera que a pré-candidatura de Cleson será positiva para a sua tentativa de reeleição, pois o vereador é um dissidente do PT, fato que pode prejudicar o seu principal rival, Claudinho da Geladeira (PT).
Além disso, reforçou a sua “felicidade” em torno do grupo político que formou. “Nós temos o maior grupo, não só em números, mas também em quadros, de pessoas, das maiores lideranças que estão ao nosso lado e sabemos que isso é importante. Não vamos mudar a nossa estratégia em relação a que nos fez eleitos na primeira vez que é de ir em encontro com a população. A regra que vale na cidade é a regra da sola de sapato, do corpo a corpo e é o que estamos fazendo que é demonstrar todo o nosso trabalho”, concluiu.
O arco de alianças do atual mandatário de Rio Grande da Serra é formado por 16 partidos: DEM; PCdoB; PDT; PEN; PHS; PRP; PRTB; PSB; PSC; PSD; PSDB; PSDC; PSL; PTN; Solidariedade; e PV.