O Consórcio Intermunicipal tem a receber R$ 7,2 milhões dos municípios da região, de acordo com o mais recente balanço divulgado pela entidade. O montante, referente a junho, representa crescimento de 17% em relação aos R$ 6,1 milhões de dívidas acumuladas até maio.
Cada cidade da região teria que destinar 0,5% da receita líquida corrente para o Consórcio, mas por conta de dificuldades financeiras a maioria dos municípios não tem contribuído em dia.
A Prefeitura mais inadimplente continua sendo Diadema, que acumula dívida de R$ 3 milhões, referente ao período de 2014 e junho de 2016. Santo André aparece na sequência, com débito de R$ 2,7 milhões referentes a este ano.
Mauá deve R$ 589 mil e São Caetano R$ 328 mil. Ribeirão Pires acumula R$ 453 mil em débitos (desde 2014) e Rio Grande da Serra R$ 59 mil – também desde o ano retrasado. São Bernardo é a única é a única que não deve nada.
Apesar de quase todas as cidades terem valores pendentes a repassar para o Consórcio Intermunicipal, Diadema é o caso mais emblemático. Ao contrário dos colegas, o prefeito Lauro Michels (PV) sequer entrou em acordo para pagar de forma parceladas as dívidas referentes a 2014 e 2015.