Estudo, dedicação, atenção, calma… Essas são algumas das palavras mais faladas entre os alunos que conseguiram entrar na faculdade nas primeiras colocações dos respectivos vestibulares. Com métodos diferentes de preparação, os novos universitários da região dão dicas para aqueles que pretendem lutar por uma vaga no ensino superior nesse ano. Buscar a estratégia que melhor se adequar ao seu estilo é a principal dica.
Um dos primeiros colocados a entrar no curso de Engenharia no Centro Universitário FEI, em São Bernardo, Viniccio Resende Bastos, foi pelo método mais utilizado pelos alunos, a junção do aprendizado na escola e o reforço nos cursinhos pré-vestibulares. “Eu fiz cursinho no Anglo e eu pegava o material deles para estudar durante duas ou três horas por dia, fazendo os exercícios. Basicamente segui o cronograma deles”, afirmou.
Além do estudo a partir das apostilas, Bastos também passou por alguns simulados que lhe ajudaram a controlar o tempo para cada resposta. “Todo mês era feito um simulado onde respondíamos a 90 perguntas em cinco horas. As provas eram da USP (Universidade de São Paulo), UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), Mackenzie, da própria FEI. Assim consegui ver como eu ia em relação ao tempo das respostas e o meu estudo”, disse Bastos que como dica disse que o preferencial é responder primeiramente as perguntas nas áreas em que tem mais facilidade.
Indo por um caminho totalmente diferente, Cláudio Quessada Cabello, segundo colocado entre os alunos da região na Universidade Federal do ABC, acreditou na sua capacidade de aprendizado. “Eu fiz algo totalmente fora do comum, pois eu nunca fui de estudar em casa. O que eu fazia era prestar muita atenção no que os professores diziam em sala de aula. Como eu tenho facilidade para aprender as matérias, tive confiança em fazer o vestibular dessa maneira”, afirmou o aluno do curso de Ciência e Tecnologia e conseguiu a vaga através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), a partir da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Mesmo com uma estratégia “fora do convencional”, Cláudio afirma que os alunos devem prestar mais atenção no que é falado na sala de aula. “O professor tem uma importância muito grande nesse momento. Tem que prestar atenção no que está falando. Não adianta anotar se você não presta a atenção na explicação. Se fosse para dar uma dica, seria essa”.
Do mesmo curso que Cabello, a quarta colocada entre os alunos do ABC, Beatriz Ellisabeth Sena, estudou por conta própria. “O mais importante é a pessoa não se limitar. Tem várias coisas que as pessoas podem fazer como ir a biblioteca, procurar mais. Tem tantas coisas na internet que ajudam bastante. Você tem que ver as suas dificuldades e fazer bastantes exercícios e focar. Você não precisa abrir mão de outras coisas, porém você pode conciliar as duas coisas”, afirmou.
Também afirmou que outro “segredo” é se dedicar ao estudo da redação. “A redação que conta muito. No 2º ano eu tive uma nota muito ruim e no ano passado eu melhorei muito, a minha nota ultrapassou os 900. Eu acho que é um ponto que as pessoas devem se dedicar, pois faz muita diferença na hora. Essa nota pode te colocar ou pode te tirar da faculdade”, concluiu.