Campeão da baderna

O campeão brasileiro de 2005 (a tendência é que seja o Corinthians) será naturalmente condecorado com mérito pelo título, mas na história do nosso futebol será a competição com maior índice de turbulência e tramas maquiavélicas. Pelo futebol mais aceso, investimento ousado (Tevez e Cia.), um time de bons valores e torcida insuperável, o Corinthians merece o título. A torcida só não deve cantar vitória antes da hora. O campeão, na realidade, será um vencedor sob suspeita, a faixa será desbotada pela vergonha da máfia do apito. Manchada pelas brigas, feridos, mortes nos estádios, cartolas incompetentes, incapacidade dos clubes, além de que, se alguém for rebaixado, duvido que caia.

Num campeonato contaminado por jogos manipulados, juízes sem escrúpulo, em que se fere as regras do jogo, a ética, tudo é possível. Quem cair, óbvio, entra na Justiça Comum. Afinal, em uma competição sucateada, de maracutaias e desmandos, o campeão não terá culpa das diabruras dos homens irresponsáveis. Que o Brasileiro de 2006, ano de Copa do Mundo, seja bem diferente, menos confusões, mais transparência, arbitragens honestas, policiamento ostensivo nos estádios, e freio nas torcidas organizadas porque o torcedor já pagou “mico” demais este ano.

Newsletter RD

Curtas…………………

Goleador Adhemar já pensa em ser político

O atacante e goleador Adhemar, do São Caetano, que jura ser evangélico, curte longas férias em Tatuí, cidade natal, e somente se apresenta ao elenco do São Caetano em meados de janeiro. Desde que voltou do futebol japonês e alemão, Adhemar parece que enjoou do futebol e quer sombra e água fresca. Sua prioridade é pensar seriamente em se candidatar a deputado estadual por sua cidade, Tatuí, interior de São Paulo, e investir pesado em sua campanha política em São Caetano. Jogar futebol e balançar as redes que é bom, nada. Óleo de peroba nele. Torcedores mais íntimos do Azulão querem Adhemar fazendo gols e não política.

Limpeza no Ramalhão para temporada de 2006?

Os fiscais de plantão que marcam ponto diariamente no estádio Bruno Daniel juram que os dirigentes pensam em fazer uma “faxina geral” no elenco para 2006. Rafinha, Júlio César, Sandro Gaúcho, Dedimar, Makanaki e companhia não devem ficar. O técnico Sérgio Soares também não parece que se encaixou no perfil da diretoria e vai dançar. A limpeza vem aí.

Picerni não agrada, mas fica por enquanto

Fontes ligadas ao São Caetano garantem que os dirigentes do Azulão esperavam muito mais do técnico Jair Picerni, considerado o salvador da pátria. Picerni chegou com seu “pega-pega” e não conseguiu dar padrão tático ao time. Para 2006, Picerni dificilmente emplaca e, lá como cá (Santo André) vai ter limpeza de jogadores para a nova temporada que se aproxima.

Juá derruba Sumaré no Amador do Estado

O Juá, do goleador Tchaca (fez um gum gol, domingo, 23) de Mauá, saiu na frente das quartas-de-final do Amador de Futebol do Estado, ao vencer o Sumarezinho por 2 a 0. O jogo foi no campo do Itapeva e o segundo seráno campo do Sumaré, em Hortolândia. Com o empate o Juá consegue a vaga.

Receba notícias do ABC diariamente em seu telefone.
Envie a mensagem “receber” via WhatsApp para o número 11 99927-5496.

Compartilhar nas redes