ABC - quarta-feira , 1 de maio de 2024

Aviação executiva cresce 25% em 1 ano

As empresas de táxi aéreo têm registrado crescimento superior ao da aviação comercial, principalmente por causa da crise aérea deflagrada pelos acidentes da Gol e da TAM. Estimativa do Sindicato Nacional de Táxi Aéreo (Sneta) indica que o segmento cresceu 25% nos últimos 12 meses. De janeiro a setembro, as empresas de vôos regulares tiveram expansão de 10,1%, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil.

As empresas de táxi aéreo têm uma frota total de 450 jatos executivos e turboélices, sem contar helicópteros, monomotores e bimotores, estima o superintendente do Sneta, Fernando Alberto dos Santos. De acordo com o executivo, a quantidade total de aviões do setor estava estagnada há dois anos, porque eles não tinham a demanda que surgiu principalmente após a crise aérea.

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?Todo o setor de transporte aéreo ficou triste com o acidente (em Campo de Marte), mas ele não deve ter impacto negativo. O usuário do táxi aéreo é bastante esclarecido?, afirma Santos. O presidente da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), Adalberto Febeliano, tem avaliação parecida. ?O público que usa o táxi aéreo sabe que é um caso fortuito?, diz.

Segundo Febeliano, a aviação executiva brasileira (toda a aviação que não está envolvida com o transporte aéreo regular) está entre as três maiores do mundo, com 1.550 aeronaves – 350 jatos, 550 turboélices e 650 helicópteros. O País perde para as cerca de 25 mil aeronaves dos Estados Unidos e se reveza em segundo com México ou Canadá.

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