Faria de Sá defende apoio do PTB a Paulo Pinheiro

Deputado Arnaldo Faria de Sá foi a São Caetano discutir precatórios e falou também sobre política (Foto: Eric Romero/PMSCS)

Com a migração de José Auricchio Jr. para o PSDB, abriu-se o caminho para que o PTB possa apoiar o prefeito Paulo Pinheiro (PMDB) na eleição do ano que vem. O deputado Arnaldo Faria de Sá esteve no Palácio da Cerâmica nesta sexta-feira (11) e defendeu que a legenda integre o projeto de reeleição do peemedebista.

“Quando o Paulo [Pinheiro] ainda era vereador, procurei o Auricchio para que a gente garantisse a possibilidade de ele ser o indicado. Mesmo em outro partido eu o apoiei e o apoiarei novamente”, afirmou o deputado.

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Paulo Pinheiro, que era do PTB antes de ser candidato, diz que a relação de desgaste com a legenda era limitada a Auricchio.

“Nunca tive nada contra o PTB em si, nem com a Executiva estadual. Tive com a executiva municipal porque ele [Auricchio] comandava o partido na época e não me deu a legenda para ser candidato a prefeito. Mas minha condição de falar com o Campos Machado e da nossa amizade não mudou”, afirma o prefeito Paulo Pinheiro.

O apoio do PTB está praticamente sacramentado. O presidente estadual do partido, deputado estadual Campos Machado, se reuniu recentemente com o secretário de Governo de São Caetano, Nilson Bonome (PMDB), e sinalizou que a legenda estará no arco de aliança de Pinheiro.

Precatórios
O deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB) esteve na Prefeitura de São Caetano nesta sexta-feira (11) para discutir com o prefeito Paulo Pinheiro (PMDB) e secretários das cidades da região regras para o pagamento de precatórios. O parlamentar é membro da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.

Faria de Sá criticou a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 74, cujo texto foi aprovado pela CCJ na semana passada. A proposta cria um regime especial transitório para que estados, Distrito Federal e municípios possam quitar em cinco anos os débitos pendentes com precatórios, fixando limites para gastos com essa despesa. “O texto torna praticamente impagável os precatórios. É o jogo do calote”, aponta o parlamentar.

O deputado federal apresentou uma nova proposta, redigida pelo procurador-geral do Estado, Elival da Silva Ramos, e que está sendo avaliada. O texto do procurador admite o sequestro de recursos quando o prazo de precatórios chega ao fim, deixa estados e municípios impedidos de fazerem empréstimos exceto para pagar essas dívidas, e pune com crime de responsabilidade fiscal e improbidade administrativa o não pagamento.

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