Festival das Flores chega à 40ª edição

Foto: Rodrigo Lima

Difícil não se encantar diante das orquídeas. Desde as comuns às mais exóticas, é possível encontrar milhares de espécies, além das cultivadas pelos orquidófilos. Exemplo da atração é que o Festival de Flores de Santo André chega este mês à 40ª edição. A feira acontece neste final de semana (5 a 7), no ginásio de esportes do Parque Celso Daniel, com cerca de 200 expositores de 25 municípios do Interior, além do ABC.

A entrada é gratuita e o festival integra as atividades de comemoração do 460º aniversário do município. Realizado pela Sociedade Orquidófila de Santo André (SOSA), com apoio de Santo André, o Festival de Flores nasceu antes mesmo de a instituição fazer a parceria com o município. O evento era promovido pelos imigrantes japoneses que cultivavam plantas de jardim e queriam vender os produtos.

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“A quadragésima edição faz parte da nossa vida devido ao Festival das Flores ter sido idealizado pelos imigrantes japoneses”, diz Celso Luis Cestari, presidente da SOSA.

Aberto ao público das 9h às 21h, na sexta e no sábado, e até as 17h no domingo, o festival comercializará mudas de diversas espécies, que custam entre R$ 5 e R$ 40, sorteará orquídeas e, ainda, ministrará palestras e oficinas realizadas por especialistas. Haverá, ainda, apresentação do grupo de tambores Yuushin Taiko, típicos do Japão, e também oficinas de ikebana, arte japonesa em que se busca uma harmonia de construção linear, ritmo e cores no arranjo de flores.

Cultivo
As palestras dão noções básicas para o consumidor que adquiriu uma espécie aprenda a cuidar da planta. Segundo Cestari, são muitas espécies de orquídeas, além da quantidade incalculável de híbridas (cruzamento entre duas espécies). A nordestina labiata é uma das mais disponíveis, porque floresce nesta época do ano. No entanto, as orquídeas não se definem apenas pela flor e o cuidado exige paciência. “As flores aparecem anualmente e a quantidade de água não antecede esse ciclo, pode inclusive matar a planta”, adverte.

Cestari afirma que o correto é quando o vaso estiver seco regar novamente, sem cometer excessos. “Pela manhã, duas a três vezes por semana é o suficiente, exceto no verão”, completa. Outro fator que influencia a quantidade de água é o tipo do vaso. Os de plástico conservam a umidade da planta, ao contrário da versão em barro que transpira e seca com mais rapidez.

Para quem quiser aprofundar o conhecimento sobre a cultura de orquídeas, a Sociedade Orquidófila promove reuniões gratuitas toda terça-feira, das 8h às 10h, sobre as diferentes espécies da planta. No último sábado do mês, das 8h30 às 12h, há oficinas abertas ao público também para tirar dúvidas e ensinar os adeptos ao cultivo de orquídeas.

Serviço:
Parque Celso Daniel – av. Dom Pedro II, 940, bairro Jardim
Sociedade Orquidófila de Santo André – rua Guarani, 129 – Valparaíso

Programação
Dia 5 – sexta-feira -15h – Oficina de replante de orquídeas e orientações
Dia 6 – sábado -14h – Oficina de ikebana para crianças
15h – Apresentação do Grupo Yuushin Taiko (tambores japoneses)
16h – Oficina de replante de orquídeas e orientações
07/04 – domingo – 10h – Oficina de replante de orquídeas e orientações
14h – Oficina de Ikebana para adultos
15h – Apresentação do Grupo Yuushin Taiko
15h30 – Premiação 

Colaborou Iara Voros.

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