Mauá celebra seu 67º aniversário nesta quarta-feira (8/12). Com a pandemia e o adiantamento do feriado, as festividades não vão ocorrer, porém, o município entra em mais um ano de existência na busca do acerto de suas finanças e no avanço de alguns debates. Ao RDtv desta terça-feira (7/12) o prefeito Marcelo Oliveira (PT) relatou suas próximas ações, entre elas, buscar repasses do Governo do Estado para o Hospital de Clínicas Dr. Radamés Nardini.
Na próxima sexta-feira (10/12), o chefe do Executivo vai ao Palácio dos Bandeirantes para assinatura de convênios com o comando do Estado para novas obras e aproveitará o momento para tentar convencer novamente o governador João Doria (PSDB) sobre a importância de uma ajuda estadual para o custeio do equipamento.
“Atualmente o custeio do Nardini é de R$ 9 milhões, sendo que pedimos R$ 3 milhões para o Governo do Estado. A princípio estava tudo certo, mas então veio o período de prévias no PSDB e isso ficou de lado. O problema é que as pessoas que eu conversei seguem no governo e precisam entender que também precisamos governar. Então vamos retomar as conversas para acertar tudo isso”, explicou o prefeito.
Apesar da necessidade de custeio, a Prefeitura vai entregar a maternidade, que já estava pronta no início ano, mas acabou utilizada para receber os leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Covid-19. O comando da cidade ainda vai iniciar no próximo ano a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde no bairro São João.
Marcelo Oliveira também anunciou que fará um concurso público no próximo ano em várias áreas, inclusive para a GCM (Guarda Civil Municipal). O concurso anterior, que chegou a ser continuado, acabou finalizado após decisão judicial, o que gerou a necessidade de novas provas para definir os próximos agentes de segurança.
Na Educação, o Cartão Merenda seguirá até janeiro de 2022. A partir de fevereiro, 100% dos alunos vão retornar para as aulas presenciais. Neste período sem a presença dos estudantes, Oliveira relatou que foram realizadas manutenções nas escolas, algumas inclusive “com goteiras que faziam com que chovesse mais dentro do que fora”.
Finanças
O chefe do Executivo também relatou que recebeu a cidade com R$ 153 milhões de dívidas de curto prazo, o que afirmou ter acertado e assim recuperando documentos que comprovam que o município está com crédito. O principal problema está no montante referente a dívida consolidada que neste momento está em R$ 1,3 bilhão.
A Prefeitura luta para comprovar junto ao Governo Federal que não existe mais uma dívida referente a uma obra de canalização. Caso consiga tal comprovação, o valor será reduzido em R$ 120 milhões.