Colocando novamente seu nome na disputa pela Prefeitura de Diadema, o professor Ivanci dos Santos (PSTU) acredita que uma nova tentativa é justificada com a “necessidade” de uma candidatura socialista na cidade e para que se fale a verdade. Em entrevista ao RDtv nesta quinta-feira (17/9), o pré-candidato falou sobre as ideias que serão divulgadas na futura campanha.
“Nesse momento eu não vejo algo mais necessário do que uma candidatura socialista, do que alguém que defende uma revolução, que defende derrotar esse sistema (capitalista). Não existe nada mais importante do que se fazer ouvir um programa que as pessoas não estão acostumadas a ouvir. É muito importante a nossa participação com o projeto que tem o PSTU no sentido de expor as desigualdades que na verdade é o que está norteando toda esse tipo de correria, filas para pegar o auxílio emergencial”, explicou.
Uma das intenções do educador é falar sobre os problemas sociais que já existiam e que foram potencializados pela pandemia do novo coronavírus, apontando erros e colocando ideias que considera como soluções para a cidade como a proposta de criar conselhos populares que possam ajudar na definição de ações da Prefeitura como o pagamento ou não de dívidas junto aos bancos, o que na cabeça do pré-candidato pode solucionar os problemas de investimentos a partir do não pagamento destes valores devidos.
Quando questionado sobre como aliar a decisão destes grupos com os vereadores nos casos que necessitam de autorização legislativa, Ivanci considera que os futuros legisladores seriam incoerentes em não homologar as decisões oriundas da população.
O pré-candidato também criticou o atual prefeito Lauro Michels (PV) afirmando que o chefe do Executivo tentou “destruir” a área da Saúde tentando entregar a sua administração para Organizações Sociais de Saúde (OSS).
Na futura campanha, Ivanci dos Santos pretende utilizar das redes sociais e de pequenas reuniões na cidade para levar as propostas do PSTU, apesar de imaginar que com a impossibilidade de grandes reuniões por causa da covid-19, não será a totalidade da população que receberá as informações sobre o que pensa para a cidade.