Nesta semana a população de Mauá foi novamente espectadora da indigesta novela da crise política, que já demonstrou claramente apenas resultar em ações ruins para o município. A volta do prefeito Atila Jacomussi (PSB) não significa que o folhetim acabou, mas a expectativa de que possa ser um ponto de partida para que os erros não voltem a ser cometidos novamente e assim o povo possa ser beneficiado com boas ações políticas.
É cada vez mais claro que existe uma ferrenha disputa política pelo poder no município. Também é cristalino que o momento vivido no grupo (ou grupos) político que comanda a Prefeitura apenas resultou em malefícios em várias áreas, principalmente a econômica e a de saúde.
Atila e seus aliados terão um papel muito importante nos próximos meses. Mais do que governar, terão de convencer com ações que a resolução dos problemas está à frente das disputas que beiram a politicagem e não a política. Esse desafio também será cobrado da família Damo. Esta deve mudar a sua imagem perante os munícipes, divididos em relação à avaliação que deve ser feita deste período de 120 dias no Paço.
Outro grupo que também terá de avaliar o seu papel nesta história é o Legislativo. Os vereadores claramente vão ter de escolher em apoiar o governo por ideias relevantes para a cidade ou pelo simples fato de ter algum cargo no Executivo. A escolha não será feita com palavras ou frases de efeito, mas com ações efetivas no dia a dia. E o que nos resta é fiscalizar tudo isso.
Infelizmente Mauá virou um grande exemplo de como a política se comporta nos bastidores. De como são escolhidas as prioridades para quem está no poder e do que a população não costuma saber. Que essa imagem mude, mas com melhorias reais. Que possam ser sentidas por cada mauaense e não em bonitos panfletos.