Rafaela Silva perde no golden score e Brasil fica sem pódio no 1º dia na Alemanha

O Brasil passou em branco no primeiro dia de disputas do forte Grand Prix de Judô de Dusseldorf, na Alemanha. Rafaela Silva foi a única que chegou à disputa por medalhas, mas perdeu para Chen-Ling Lien, de Taiwan, no golden score, ao tentar um falso ataque. Terminou em quinto e chegou ao segundo torneio consecutivo fora do pódio.

A carioca começou a campanha na Alemanha vencendo Manon Durbach (48.ª do ranking), de Luxemburgo, por ippon. Também derrubou o local Miryam Roper (14.ª) antes de cair diante da japonesa Kaori Matsumoto, chegando à quarta derrota em seis lutas contra a rival, sexta do mundo. Na repescagem, Rafaela venceu Camila Minakawa (31.ª), brasileira que compete por Israel, mas depois perdeu a medalha para Lien (12.ª).

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Pensando nos Jogos do Rio, o resultado desta sexta-feira em Dusseldorf foi bom especialmente para Sarah Menezes, que não competiu, mas viu sua rival por uma vaga na categoria até 48kg, Nathália Brígida, perder logo na estreia para Laetitia Payet, da França. Assim, segue sendo de cerca de 600 pontos a vantagem da piauiense sobre a rival nacional no ranking olímpico.

Mais acirrada é a disputa na até 60kg. Eric Takabatake tem 261 pontos de vantagem sobre Felipe Kitadai, mas, nesta sexta-feira, desperdiçou chance de abrir folga ao perder na estreia para Bekir Ozlu, da Turquia, 33.º do mundo.

Charles Chibana, assim como acontece com Rafaela Silva, também não tem rivais nacionais relevantes na categoria até 66kg, mas não tem convencido nos principais testes. Em Dusseldorf, venceu o mongol Batsuuri Adiya (120.º), mas caiu diante do georgiano Beka Shavdatuashvili (178.º).

Por fim, Érika Miranda estreou na temporada sem medalha. A brasileira, terceira do mundo na categoria até 52kg, venceu a mexicana Luz Olvera (64.ª), mas perdeu da japonesa Ai Shishime (15.ª) nas quartas de final. Na repescagem, sofreu mais uma derrota, para a mongol Bundmaa Munkhbaatar (21.ª). Há um ano, exatamente desde o Grand Prix de Dusseldorf de 2015, Érika não deixava de ir ao pódio em uma competição. Foram cinco pódios seguidos, incluindo do Mundial.

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