Mais lama no futebol

Os saudosistas imaginam o quanto foi bom e tranqüilo ver grandes jogos em algum lugar do passado em campos sem grama, esburacados, enlameados, mas com arbitragem honesta (nunca se provaram falcatruas). O futebol nacional de hoje, cercado de empresários, procuradores de craques, tecnologia e altos executivos, está literalmente na lama, sem luz no fim do túnel.

A penumbra tomou conta do esporte pentacampeão do mundo. Se não bastasse o escândalo de Edílson Pereira da Silva e companhia, na Série A do Brasileiro, pinta mais uma palhaçada, a de que o Paulistão pode ter até 21 jogos “contaminados” por irresponsáveis, aproveitadores de plantão, e manipuladores de resultados que não pouparam a única opção barata de lazer do povo.

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O técnico Paulo Autuori, do São Paulo, não se conforma e desabafa: “meteram a mão na caneta (para não dizer propina…) e envergonharam a bola, a maior autoridade em campo”, disse. Sábias palavras. Realmente, se os comandantes do futebol, Luiz Sveiter, Ricardo Teixeira e companhia não tomarem posição forte, de consenso, limpar toda a sujeira, o futebol pode sofrer o maior nocaute de sua história e perder por completo a credibilidade.

Curtas…………………….

Conflito de torcidas no Sul ainda sem culpados

O futebol brasileiro vive momentos tão tumultuados que os torcedores brigam entre si, arrumam conflitos com a polícia, e muita gente sai ferida. Tudo aconteceu nas arquibancadas do estádio do Beira-Rio, domingo (2), na partida entre Inter e Fluminense, pelo Brasileirão. Quem começou a confusão é difícil saber, mas por vias das dúvidas, a Polícia Militar entrou em ação e manteve a ordem (até de forma violenta) e alguns torcedores levaram a pior. Se estivessem comportados, a PM não teria motivo para agir.

Excedentes do GP beneficia 6 mil carentes

Cerca de seis mil pessoas carentes, de 29 instituições, foram beneficiadas pela campanha da Redisdribuição de Excedentes do GP de Fórmula 1. Uma tonelada e meia de alimentos (frutas, verduras, sanduiches, bolos, água mineral, água tônica, iogurtes, leite, refrigerantes) e outras sobras atenderam às entidades e evitaram desperdícios. São núcleos já cadastrados e que todos os anos ganham excedentes do GP e matam a fome e sede de crianças que não têm o que comer. Um bonito gesto, sem dúvida.

Dirigentes de ligas querem ouvir clubes

Os dirigentes das Ligas de Futebol Amador do ABC têm reivindicado para que os representantes de clubes mantenham (pelo telefone) as entidades informadas sobre os resultados de jogos e outros detalhes de organização, violência ou problemas com arbitragens nos campeonatos de final de semana com objetivo de agilizar providências. Os telefones: 4451-7222 (Santo André), 4229 -7675 (São Caetano), 4125-0540 (São Bernardo), 6818-0206 (Mauá), 4056-7989 (Diadema), 4824-5128 (Ribeirão Pires) e 4821-3548 (Rio Grande da Serra), horário comercial.

Torcedor faz alerta à diretoria do Ramalhão

O torcedor do Santo André Rui de Góes, despachante e morador no Parque das Nações, critica os dirigentes do clube porque não fazem “propaganda com faixas e cartazes” dos jogos da equipe no estádio Bruno Daniel. “Eles convocam a torcida, mas ficam silenciosos. Antes do jogo contra o Santa Cruz, de Recife, eu não vi uma faixa sequer falando da partida que era de suma importância para a sua sorte na Série B do Brasileiro”, disse.

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