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Apontados como os principais vilões da inflação no curto prazo, os preços administrados devem ter alta de 11% em 2015. A estimativa foi apresentada nesta quinta-feira, 26, pelo Banco Central por meio do Relatório Trimestral de Inflação (RTI). A previsão do RTI anterior, de dezembro de 2014, era de 6,2% tanto no cenário de referência quanto no de mercado.
Para chegar a estes porcentuais, o BC considerou a hipótese de alta de 8,4% do preço da gasolina. Da mesma forma, o BC levou em conta a estimativa de alta de 1,2% do preço do botijão de gás registrada até fevereiro. Para esses dois produtos não há previsão de alta no ano.
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No caso de tarifas de telefonia fixa, a estimativa é de queda de 4,1%. Para os reajustes das tarifas de energia elétrica, o BC projeta uma alta de 38,3% para 2015 ante alta de 17% do relatório de dezembro. A nova projeção é a mesma usada na última ata. O Relatório de hoje trouxe ainda a previsão para o comportamento dos preços administrados e monitorados em 2016. A alta de 5,2% prevista no documento de dezembro foi substituída pela de 5, 3%.
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