Viagem exige preocupação com a saúde

Feriado e calor fazem população aproveitar para viajar. (Foto: Fotos Públicas)

Feriado prolongado e muito calor. A combinação perfeita para fazer uma viagem com a família. A questão é que muita gente, eufórica com o passeio, se esquece de detalhes importantes para garantir uma boa saúde e, dessa forma, não transformar o final de semana em um martírio. Intoxicação alimentar e diarreia estão entre os danos mais comuns, mas também é preciso se preocupar com o sol forte e com a possibilidade de ingerir água contaminada.

O clínico geral, Rubens Martins Neto, do Hospital Assunção, em São Bernardo, alerta que, durante as viagens é recomendável beber água proveniente de recipientes lacrados. “É importante comprar água, porque não sabemos se a que vem da torneira, no local do passeio, está contaminada por conta dessa crise hídrica”, explica.

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Outro fator importante é a comida regional. “Depende muito do lugar para onde vai, mas não se deve comer em lugar com pouca higiene e tomar cuidado para não ingerir verduras e legumes mal lavados, que podem resultar em diarreia”, aconselha Neto. Ele também explica que a intoxicação alimentar pode ocorrer tanto por algum alimento estragado quanto pelo simples “estranhamento” da comida local, mesmo que tenha sido preparada de acordo com as normas de higiene. Manter a vacinação em dia ajuda na prevenção de doenças regionais, como a febre amarela, por exemplo.

Os cuidados com a pele não devem ser deixados de lado. “Passar sempre filtro solar, mesmo se não tiver exposição ao sol”, explica o médico, que reforça os cuidados também para quem vai para lugares com vegetação. “Se você for sentar no chão ou fazer um piquenique em algum lugar que tenha mato, é bom usar roupas claras, calças compridas e blusas de mangas compridas”. Segundo Neto, é bom evitar o contato direto com o mato, por conta de bichos que possam passar doenças, como o carrapato.

Se tiver alguma doença crônica, a indicação é levar sempre todos os remédios e, principalmente, a receita do médico. “Eles sempre esquecem, mas é bom levar para não parar o tratamento e também porque se o remédio acabar terá a receita para comprar outro”, finaliza. (Colaborou Erika Daykem) 
 

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