Protesto contra o governo federal reúne 150 em BH

Cerca de 150 pessoas, segundo a Polícia Militar, participaram neste sábado de protesto contra o governo federal em Belo Horizonte. Com pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e referências à Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que investiga desvio de recursos da Petrobras, a manifestação na capital mineira fez parte de ato organizado em diversas cidades brasileiras.

Um dos organizadores do protesto em Belo Horizonte, o empresário Edson de Souza Pereira afirmou que o ato foi apartidário. “Não tem ligação com partidos. É contra o que está acontecendo, para acabar com a roubalheira”, disse. No entanto, várias pessoas que participaram do ato atuaram nas campanhas eleitorais do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à Presidência e do ex-ministro e também tucano Pimenta da Veiga, derrotado em primeiro turno na disputa pelo governo mineiro.

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No ato, organizado por meio de redes sociais, manifestantes carregavam cartazes dizendo que “a eleição foi golpe”. “A eleição foi fraudada”, afirmou Pereira. Já o engenheiro Décio Chami defendia mudança no sistema eleitoral. “Não adianta falar de passado. Temos que pensar no futuro. Deve ser feita uma impressão dos votos, que fica guardada para servir de contraprova em caso de suspeito. É transparência”, defendeu.

Alguns manifestantes também carregavam faixas e cartazes contra o chamado “petrolão”, uma referência às irregularidades na Petrobras. Nesta sexta-feira (14), 20 executivos ligados a empreiteiras e o ex-diretor da estatal Renato Duque foram presos na sétima fase da Operação Lava Jato. Em Belo Horizonte, o grupo se concentrou na Praça da Liberdade e, escoltado pela Polícia Militar, percorreu três da avenida Cristóvão Colombo até a Praça Diogo de Vasconcelos, na Savassi, região centro-sul da capital.

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