Santo André vacina contra a hepatite A e o HPV

A partir de 1º de setembro, a Secretaria de Saúde de Santo André estará concentrada na imunização das cerca de 15 mil adolescentes de 11 a 13 anos contra o vírus HPV (papilomavírus humano), na segunda fase da campanha nacional. A vacina protege contra o câncer de colo de útero e será aplicada nas 33 unidades básicas, além de algumas escolas públicas e privadas. Outra frente é a introdução da dose única, obrigatória e gratuita, contra a hepatite A no calendário de vacinação da rede pública de saúde, que tem como público-alvo crianças entre 12 meses e menos de dois anos de idade (9.076, segundo estimativa inicial).

A imunização contra o HPV ocorre praticamente no mesmo esquema utilizado durante a primeira etapa, realizada de 10 de março a 10 de abril. Oficialmente, o município vacinou 14.784 adolescentes nessa faixa etária, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde. A meta municipal é atingir esse número na segunda dose da vacina.

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No município, a aplicação da segunda dose contra o HPV ocorrerá nas 33 unidades de Saúde, que funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Os pais e/ou responsável deverão levar o documento de identificação e caderneta de vacinação da adolescente. A relação das escolas públicas e privadas que serão visitadas ainda não foi concluída. Como na primeira etapa, o pai que não permitir a imunização será obrigado a assinar um termo de recusa.

Já a última dose contra o HPV ocorrerá somente depois de cinco anos. Em 2015, a faixa etária ficará restrita de 9 a 11 anos. E, a partir de 2016, todas as meninas, com nove anos ou mais, serão imunizadas na rotina do calendário vacinal do Ministério da Saúde. O vírus pode ficar no organismo durante anos sem apresentar sintomas, mas pode evoluir para cânceres. Possui cerca de 150 variações, além de ser transmitido por meio de relação sexual, pelo contato direto com a pele ou mucosas infectadas.

Calendário

As doses contra o vírus da hepatite A na rede pública de saúde serão oferecidas também a partir de 1º de setembro, exclusivamente para crianças com 12 meses completos e menos de dois anos. Não se trata de campanha, uma vez que a imunização está sendo incluída no Calendário Nacional de Vacinação e ficará disponível ao longo do ano.

A doença é causada por um vírus e atinge o fígado – a meta do órgão do governo federal fica pela imunização de 95% do público-alvo (crianças com até um ano, 11 meses e 29 dias de vida). Neste caso, a vacinação estará restrita as 33 unidades básicas da saúde. É necessário que o pai e/ou responsável leve a carteira da criança, uma vez que ela pode ter recebido a dose em outro serviço público.

Com a introdução da hepatite A, todas as vacinas recomendadas pela OMS (Organização Mundial de Saúde), a partir de agora, integram o calendário municipal.

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