Mulheres acima dos 30 anos são mais atingidas pela insônia

Foto: Divulgação

A terceira semana de março é considerada a Semana Mundial do Sono que teve ínicio na última sexta-feira (16). Diversas instituições de educação e saúde pelo mundo inteiro promovem eventos e palestras relacionadas ao tema.

Conforme o neurologista , Rubens Reimão, coordenador de pesquisa avançada do sono do Hospital das Clínicas da USP e presidente do departamento de neurologia da Associação Paulista de Medicina, o tema principal de 2012 é relacionado às alterações respiratórias durante o sono, lideradas pela apneia obstrutiva, da qual um dos sintomas é o ronco.

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Já a insônia é a segunda principal doença relacionada ao sono, atingindo cerca de 20% da população, em especial mulheres. Conforme Reimão, “mulheres acima de 30 anos são mais atingidas pela insônia e a causa principal é a depressão”. Outras causas são ansiedade, estresse e maus hábitos de sono.

Maus hábitos

Reimão alerta para alguns hábitos ruins que atrapalham o sono restaurador. O primeiro deles é o horário irregular. A hora de dormir e de acordar deve ser sempre a mesma. Bebidas e alimentos estimulantes, como álcool e café, não devem ser ingeridos antes de dormir.

“Outro fator preocupante mais muito comum é o uso de internet, seja no computador ou celular, na hora de dormir”, alerta Reimão. Segundo o especialista, o primeiro trabalho que identificou este problema foi ainda em 2007. Desde então este problema só vêm aumentando.

Outra dica é manter atividades físicas durante o dia, principalmente de manhã ou à tarde. O alerta é para que o exercício não seja praticado antes de dormir, “Cada um destes hábitos gera uma descarga de adrenalina na hora errada. Então a pessoa fica cansada, mas não consegue dormir” explica Reimão.

Oito horas por noite

Segundo Reimão, o ideal indicado é dormir se sete e meia e oito horas por noite, mas o termômetro para saber se o sono foi suficiente é a forma como se acorda e que se realiza as atividades pela manhã, “O normal é acordar bem disposto” ressalta. Porém há um tipo de pessoa conhecida como shortsleeper ou “dormidor curto” que precisa de menos que isso, mas segundo Reimão, são apenas de 5% a 10% da população. (Colaborou Nathália Blanco)

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