ABC - quinta-feira , 2 de maio de 2024

MT vê irresponsabilidade com segurança no Itaquerão

Superintendente regional do Ministério do Trabalho (MT), Luiz Antonio de Medeiros, que assinou laudo que interditou parte da obra do Itaquerão, afirmou nesta terça-feira que houve “irresponsabilidade” na gestão da segurança dos operários que vinham trabalhando na montagem das arquibancadas dos setores Norte e Sul do estádio, cujo processo está paralisado desde a última segunda, data da interdição do local.

No último sábado, o operário Fábio Hamilton da Cruz, de 23 anos, morreu após cair de uma altura de aproximadamente oito metros durante a instalação das arquibancadas móveis do estádio do Corinthians, que será palco da abertura da Copa do Mundo de 2014.

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Após a interdição, o MT espera pelo recebimento de um laudo da Fast Engenharia, empresa que agora comprovar que garantirá as condições obrigatórias de segurança exigidas para continuidade da obra. A Fast contratou os serviços da empresa WDS Construções, da qual o operário morto no sábado era funcionário.

“Já conversamos com a empresa, temos pressa. Se não houver segurança não tem como a obra seguir. Faltou proteção coletiva (com o auxílio de grades e redes em locais mais altos). Não havia nenhuma segurança e isso é uma irresponsabilidade”, apontou Luiz Antonio de Medeiros.

Em seguida, o superintendente do MT enfatizou que a interdição era necessária por causa do risco de novos acidentes graves no Itaquerão. “Nós fiscalizamos bastante, nós reparamos os erros, multamos e advertimos, mas agora tivemos que interditar por conta do risco de vida”, completou.

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