
Internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Bartira, entre sábado (15/02) e até a madrugada desta quarta-feira (19/02,) a moradora de Santo André, Daniela Emília Ruffini, passou por situações nada positivas que fizeram com que a família decidisse pela transferência para outro hospital. Fábio Ruffini, esposo da paciente, reclama de problemas, como a qualidade da alimentação, falta de remédio e falta de preparo dos funcionários.
Daniela teve um problema cardíaco, que a fez ser internada para tratamento no hospital, que fica na vila Alto de Santo André. “O coração dela está fraco, por isso ela foi direto para a UTI”, explica Fábio Ruffini. O marido fez uma carta ao hospital em que relata tudo que ocorreu e registrou também um boletim de ocorrência eletrônico.
“A gente recorre a esse hospital porque e o mais perto de casa e foram várias as situações desagradáveis. Primeiro alegaram que não tinha o polivitamínico prescrito para ela. Minha esposa fez cirurgia bariátrica e o corpo dela não metaboliza todas as vitaminas, então precisa repor, porém só deram o remédio nos três primeiros dias, depois disseram que não tinha mais. No outro dia deixaram minha esposa sem almoço, depois descobri que tinham levado o prato dela para outra Daniela, uma paciente que deveria estar de jejum para uma cirurgia. Mas o principal foi terem dado uma refeição onde encontramos uma larva. Quando reclamamos disseram que aquilo era um grão de arroz”, disse Ruffini. O marido contou que outra paciente que estava no quarto teve a mesma opinião sobre a larva no prato.

Cansamos de reclamar e resolvi tirar ela de lá. Não é isso que esperamos de um hospital que faz parte de uma rede como essa”, diz o marido da paciente em relação à Rede D’Or, a qual o Hospital Bartira pertence.