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O Grupo Motiró realizará nesta quarta-feira (19/02) o lançamento de seu primeiro investimento em São Caetano, o Motiró Barcelona. Em entrevista ao RD Momento Econômico desta terça-feira (18/02), o sócio e diretor comercial e de marketing, Ilídio Fernandez, aponta dois grandes motivos para a aposta: o preço do metro quadrado e a infraestrutura que a cidade oferece para seus moradores.
“São Caetano é uma cidade muito próxima de São Paulo, principalmente do (bairro) Ipiranga, onde é um local com bastante saturação, com bastantes lançamentos de empreendimentos e com um preço de metro quadrado acima de São Caetano. Isso faz com que as pessoas que estão à margem de São Caetano queiram morar em São Caetano.”, comenta Fernandez.
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Em relação ao município, o sócio do Grupo Motiró aponta que o fato do município ter o maior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do País e ter uma infraestrutura oferecida pelo Poder Público faz com que a cidade possa atrair mais interessados, o que pode permitir um preço de venda melhor.
O investimento terá uma torre que contará com quatro unidades nos pavimentos “tipo” e duas unidades na “cobertura Penthouse”. Os apartamentos podem ter 94,67m², 96,15m² e 190,82m². Todos com três suítes. A escolha pelo bairro Barcelona surgiu como uma oportunidade na cidade, que não conta com tantos terrenos disponíveis, e em um local com o menor índice de verticalização de São Caetano. Tal fator é encarado como uma forma de chamar a atenção dos próprios moradores do bairro.
Outros locais e mercado imobiliário
O Grupo Motiró conta com outros três empreendimentos na região, todos em construção. O Motiró Parque Central, o Figueiras by Motiró e o Jump Assunção by Motiró, todos em Santo André. Ilídio Fernandez ressalta que a Prefeitura andreense vem facilitando os investimentos a partir de um processo de desburocratização iniciado na gestão de Paulo Serra. O mesmo foi encontrado no lançamento feito na cidade de Suzano, local de outro empreendimento em lançamento.
Questionado sobre o mercado imobiliário, Ilídio aponta que em 2024 houve um bom resultado e que em 2025 ainda há muito espaço para crescer. O principal receio está na redução do crédito, o que pode impedir que novos investimentos sejam realizados. Mas o principal medo está na possibilidade do aumento do desemprego. Apesar do momento de aumento de vagas de trabalho no Brasil, o empresário aponta a necessidade do Governo Federal se manter atento para que não ocorra um caminho contrário, pois com o aumento de desemprego, a indústria da construção civil será prejudicada.
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