
A Câmara de Diadema realizou nesta quarta-feira (18/12), suas duas últimas sessões do ano, uma ordinária e outra extraordinária. Entre as propostas aprovadas está o projeto assinado pela Mesa Diretora que elevou os salários do prefeito, vice e secretários para a próxima gestão (2025-2028). Além disso, todos os citados terão o direito ao 13º salário a partir do próximo ano.
O prefeito eleito Taka Yamauchi (MDB) receberá um salário bruto de R$ 27 mil, um valor 29,47% maior do que o subsídio recebido atualmente pelo prefeito José de Filippi Jr. (PT). A vice-prefeita Andreia Fontes (PL) e os futuros secretários municipais terão um vencimento bruto de R$ 18 mil, um valor 53,8% maior do que os atuais.
Os novos valores foram aplicados a partir de uma emenda modificativa assinada pela Mesa Diretora. Originalmente o projeto elevava apenas os salários dos secretários de R$ 11.703,57 para R$ 13.120,57 (alta de 12,1%). Outra emenda, desta vez aditiva, acrescentou o direito ao 13º salário para prefeito, vice e secretários a partir do próximo ano.
Com a decisão, o erário público gastará anualmente R$ 4.797.000 para o pagamento do subsídio bruto dos integrantes o chefe do Poder Executivo, vice e os integrantes do primeiro escalão. Durante todo o mandato o gasto chegará a R$ 19.188.000, sem levar em conta os descontos de impostos ao longo do período.
A primeira votação, durante a sessão ordinária, foi unanime tanto para o projeto quanto para as emendas (aprovadas em bloco). No segundo turno, na sessão extraordinária, o vereador José Aparecido da Silva, o Neno (PT), foi o único voto contrário. O presidente da Casa, e um dos autores do projeto, Orlando Vitoriano (PT), não votou, pois o regimento impede o voto de quem preside a sessão.
Internamente o projeto de lei causou problemas nos bastidores. Alguns vereadores eram contrários ao aumento. Segundo fontes ouvidas pela reportagem, outros argumentavam a necessidade do aumento para a contratação de secretários.