ABC - segunda-feira , 13 de janeiro de 2025

Candidatos a prefeito no ABC somam R$ 58,4 milhões em doações de campanha

Com as últimas atualizações, faltam poucos detalhes para o período de diplomações (Foto: Divulgação)

Terminou nesta semana o prazo para a prestação de contas sobre os gastos eleitorais para os candidatos que seguiram para o segundo turno das eleições municipais. Somando os dados dos 33 prefeituráveis da região, neste ano a soma de doações alcançou a marca dos R$ 58,4 milhões. Em relação ao valor investido na campanha, o total foi de R$ 49,7 milhões. A sobra seguiu, em parte, para ajudar candidatos a vereador ainda no primeiro turno.

O prefeito eleito de São Bernardo, Marcelo Lima (Podemos), foi quem recebeu o maior valor em doações com R$ 10,4 milhões. Outras duas candidaturas completam o “podium”. Flávia Morando (União Brasil), derrotada ainda no primeiro turno, recebeu R$ 7,1 milhões em doações. E Alex Manente (Cidadania), derrotado no segundo turno, recebeu R$ 6,8 milhões.

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O primeiro nome fora da disputa são-bernardense no ranking é o atual prefeito de Diadema, José de Filippi Jr. (PT), derrotado no segundo turno, que conseguiu R$ 4,2 milhões em doações, ficando assim em quarto lugar. Em sexto aparece o candidato andreense Eduardo Leite (PSB) com R$ 3,574 milhões. Um valor um pouco maior do que os R$ 3,528 milhões dados para a campanha do prefeito eleito em Santo André, Gilvan Júnior (PSDB), que ficou em sexto.

Em sétimo aparece o prefeito reeleito de Mauá, Marcelo Oliveira (PT), com 3 milhões. Em oitavo está o prefeito eleito de São Caetano, Tite Campanella (PL), com R$ 2,657 milhões. O prefeito eleito de Diadema, Taka Yamauchi (MDB), recebeu R$ 2 milhões em doações eleitorais. O prefeito reeleito de Ribeirão Pires, Guto Volpi (PL), recebeu R$ 1,1 milhão em doações. E o prefeito eleito de Rio Grande da Serra, Akira Auriani (PSB), recebeu R$ 318,5 mil em doações.

Apenas o candidato a prefeito em São Caetano, Malta Jones (Mobiliza), não registrou doações ou gastos eleitorais durante a campanha.

Gastos

Marcelo Lima também foi o que mais investiu na campanha com registros de R$ 8 milhões em despesas. Alex Manente aparece em segundo com R$ 6,3 milhões e Flávia Morando na terceira colocação com R$ 4,4 milhões. Filippi é o quarto com R$ 4,2 milhões. Gilvan é o quinto com R$ 3,3 milhões.

Entre os eleitos, Marcelo Oliveira é o sétimo com R$ 3 milhões, Tite Campanella é o oitavo com R$ 2,6 milhões, Taka Yamauchi é o décimo primeiro com R$ 1,5 milhão. Guto Volpi gastou R$ 593,4 mil e Akira Auriani investiu R$ 311,6 mil.

Além de Malta Jones, a candidata a prefeita em Santo André, Clenilza Panato (PCO), declarou não ter feito gastos de campanha, apesar de ter recebido R$ 9,9 mil.

Voto

Em relação ao valor de despesas de campanha dividido pelo número de votos, o “voto mais caro” ficou para Eduardo Leite. Cada um dos 35,2 mil votos do andreense equivalem a R$ 87,30 gastos durante a campanha. Em segundo ficam os votos do candidato a prefeito de Ribeirão Pires, Renato Foresto (PT) com R$ 68,93. E em terceiro os votos do candidato a prefeito de Diadema, Gesiel Duarte (Republicanos) com R$ 62,35.

Entre os candidatos que seguiram para o segundo turno, o “voto mais caro” ficou com Filippi. Cada um dos 104.556 votos na segunda etapa da eleição equivale a R$ 40,49. Seguido por Marcelo Lima com R$ 39,22 e Alex Manente com R$ 38,65. O “voto mais barato” ficou para a candidata a prefeita de Mauá, Amanda Bispo (UP). Cada um dos 4.815 votos recebido no primeiro turno equivale a R$ 0,03 investidos durante a campanha.

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