
Santo André realiza, no dia 30 de novembro (sábado), a Conferência Municipal do Meio Ambiente. A agenda ocorre concomitamente à nova edição da Emea Pró-Clima e à 18ª Feira de Cultura Indígena, que prossegue também no dia 1 de dezembro (domingo). Todas as atividades acontecem na Emea (Escola Municipal de Educação Ambiental) Parque Escola, na vila Valparaíso (rua Anacleto Popote, 46)
Sob a temática “Emergência climática e os desafios da transformação ecológica”, a conferência discute com a população e o meio acadêmico as propostas que mitigam ou combatem os efeitos das mudanças climáticas amplamente.
O encontro é uma etapa necessária para definição de 10 proposituras e delegados que representarão Santo André na conferência estadual, em março de 2025, e que, posteriormente, seguirão para a conferência nacional, que ocorre em maio do próximo ano. As proposições escolhidas no evento nacional vão compor a Política Nacional sobre Mudança do Clima.
O painel de abertura terá apresentações de Daniel Munduruku, doutor em educação pela Universidade de São Paulo, professor e ativista indígena; Luciana Travassos, doutora em ciência ambiental, docente e pesquisadora do Laboratório de Planejamento Territorial da UFABC (Universidade Federal do ABC); Agnes Franco, jornalista e secretária-executiva do grupo técnico de educação ambiental do Estado; e Marcelo Gramani, pesquisador do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) na área de gestão de riscos ambientais e desastres naturais.
Na parte da tarde, os participantes se dividirão entre os cinco eixos temáticos para a elaboração das propostas. Os debates serão conduzidos em torno dos temas:
1) Mitigação, que trata da redução da emissão dos gases de efeito estufa;
2) Adaptação, sobre a prevenção de riscos e preparação para desastres;
3) Justiça Climática, para superação das desigualdades;
4) Transformação Ecológica, que trata da descarbonização da economia;
5) Governança e Educação Ambiental, sobre participação e controle social.