RD – Jornal Repórter Diário Notícias sobre o ABC. Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra
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O RD realizou um levantamento sobre os dados de doações eleitorais e gastos de campanha dos 33 candidatos a prefeito nas sete cidades do ABC, com base na divulgação feita junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) até o último sábado (19/10). Até o momento foram doados aos prefeituráveis R$ 56,7 milhões e foram gastos R$ 17,7 milhões. Três candidaturas seguem com ‘saldo’ negativo, pois gastaram mais do que arrecadaram até o momento. E duas chapas não declararam valores recebidos ou gastos.
O candidato a prefeito de São Bernardo, Marcelo Lima (Podemos), é o líder dos dois rankings. O ex-vice-prefeito declarou até o dia 17 de outubro que recebeu R$ 10,3 milhões em doações e gastou R$ 7 milhões na campanha. O “podium” conta com diferenças entre doações e gastos, mas em ambos os são-bernardenses ocupam as três primeiras colocações.
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Em relação as doações, a segunda colocada é a ex-candidata Flávia Morando (União Brasil) que até 24 de setembro declarou ter recebido R$ 6,9 milhões. O terceiro é o deputado federal e candidato a prefeito Alex Manente (Cidadania) com doações que alcançaram R$ 6,4 milhões até 17 de outubro. Sobre os gastos, Manente ocupa a segunda colocação no ranking regional com R$ 5,6 milhões e em terceiro está o deputado estadual e ex-prefeiturável Luiz Fernando (PT) com R$ 3,8 milhões.
Demais destaques
Sobre as doações, o atual prefeito de Diadema, José de Filippi Jr (PT), arrecadou R$ 4,2 milhões (até 17/10), a quarta maior arrecadação da região. Seu adversário no segundo turno, Taka Yamauchi (MDB) recebeu R$ 1,3 milhão em doações (até 11/10). Em Mauá, o prefeito Marcelo Oliveira (PT) recebeu R$ 3 milhões em doações (até 11/10), contra os R$ 2,5 milhões (até 18/10) de Atila Jacomussi (União Brasil).
Nas demais cidades que terminaram sua eleição em primeiro turno, em três os vencedores foram os que mais receberão doações. Em São Caetano, o prefeito eleito Tite Campanella (PL) recebeu R$ 2,650 milhões (atualizados em 4/10). Em Ribeirão Pires, o prefeito reeleito Guto Volpi (PL) recebeu R$ 1,1 milhão (atualizados em 12/09). E em Rio Grande da Serra, Akira Auriani (PSB) recebeu R$ 318,5 mil em doações (até 20/09).
Santo André foi diferente, o candidato com mais doações, na análise parcial, foi Eduardo Leite (PSB) que declarou R$ R$ 3,57 milhões (até 02/10). O prefeito eleito Gilvan Júnior (PSDB) declarou R$ 3,52 milhões (até 04/10).
Sobre os gastos, Filippi é o quinto da região com R$ 3,4 milhões. Taka gastou R$ 863,3 mil. Em Mauá, Oliveira gastou R$ 2 milhões até a última atualização e Atila gastou R$ 1,9 milhão. Nos municípios com eleição finalizada, Gilvan gastou R$ 3,3 milhões, Tite gastou R$ 1,8 milhão, Guto gastou R$ 1 milhão e Akira gastou R$ 166,7 mil.
Negativos e zerados
Até a última atualização, três candidaturas contam com o ‘saldo’ negativo. O vice-prefeito de Santo André, Luiz Zacarias (PL), tem recebeu R$ 249,1 mil em doações e gastou R$ 307,9 mil na campanha, um saldo de -R$ 58,8 mil até o dia 15 de outubro.
O ex-candidato a prefeito de São Bernardo, Claudio Donizete (PSTU) recebeu R$ 72,5 mil em doações e gastou R$ 78,8 mil na campanha, um saldo de -R$ 6,3 mil até 28 de setembro. E o ex-prefeiturável em Ribeirão Pires, Renato Foresto (PT), recebeu R$ 270,7 mil em doações em gastou R$ 272,2 mil durante a campanha, um saldo negativo de R$ 1,5 mil até 8 de outubro.
A ex-candidata a prefeita de Santo André, Clenilza Panato (PCO), e o ex-candidato a prefeito de São Caetano, Malta Jones (Mobiliza), não declararam valores recebidos e gastos. A andreense atualizou seus dados em 13 de setembro e o sul-sancaetanense não realizou atualizações até o momento.
Para aqueles que definiram suas eleições no primeiro turno, o prazo para finalizar suas declarações é 6 de novembro. Para quem segue no segundo turno o prazo termina em 27 de novembro.
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