Festa da Virada muda a data e será domingo em SP

A Secretaria Municipal da Cultura informou hoje que a Festa da Virada, click uma versão reduzida da Virada Cultural, que aconteceria neste sábado, mudou a data e vai acontecer no domingo. O local permanece o mesmo, a Praça da Sé. Segundo a secretaria, a alteração ocorreu por conta da movimentação para as compras do Dia das Mães na região central. A Festa da Virada terá, no total, oito horas de programação e está prevista para começar às 15 horas.

Quem abrirá a programação, serão grupos circenses e teatrais, que farão intervenções na região da Praça da Sé. Às 15h30, entra o grupo de dança Djembedon. Em seguida, às 16 horas, entra o Karnak, com participações da cantora Ângela Maria e de João Gordo. Às 17 horas, o pernambucano Alceu Valença, que abriu a Virada Cultural, manda, novamente, muito forró para o público. Às 18 horas, a banda pop Pato Fu sobe ao palco. O Teatro Mágico, que levou milhares ao Anhangabaú repete apresentação, às 19 horas. Moraes Moreira e Armandinho tocam às 20 horas.

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Às 21 horas, é a vez da sambista Leci Brandão, que contará com a participação de Germano Matias. Às 22 horas, toca Skowa e a Máfia, que não se apresentaram durante a Virada por conta do tumulto ocorrido na Praça da Sé, durante o show do grupo de rap Racionais MCs.

A Festa

A Festa da Virada é uma resposta da Prefeitura para a violência assistida na Praça da Sé no show do Racionais MCs, durante a Virada Cultural, na madrugada de domingo. Culminada por brigas isoladas, a Polícia Militar transformou a Praça da Sé em um palco de guerra, com a colaboração de alguns vândalos que iniciaram o tumulto.

O show dos Racionais estava programado para às 3 horas. Com o atraso de mais de 1h30, o público ficou ansioso e irritado. Quando Mano Brown e os demais companheiros de grupo subiram ao palco, não bastou nem 30 minutos para a Praça da Sé se transformar num cenário de batalha campal.

Mano Brown ainda tentou apaziguar os ânimos. “Os policiais estão fazendo seu trabalho, se afastem deles e vamos curtir”, dizia ele. Mas já era tarde. Balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo atiradas exageradamente pela PM, resultaram em correria e pânico, que se estendeu pelo Estação Sé do Metrô.

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