O candidato a prefeito de Diadema, Gesiel Duarte (Republicanos), participou da sabatina promovida pelo Repórter Diário na última segunda-feira (16/09). O prefeiturável apontou a necessidade de mudança da forma de atendimento no futuro hospital municipal, passando para porta fechada. E apontou a necessidade do aumento do efetivo da GCM (Guarda Civil Municipal) em 60% para conseguir prestar um melhor atendimento na cidade.
“Já fiz um concurso em 2016, um concurso muito exitoso, que a última leva que entrou foi do concurso que a gente realizou em 2016. Então, fazer um concurso urgente para novos GCMs, melhorar o salário também, porque não é tão atrativo em relação a outros municípios. Você criar a central, existe a central de vídeo monitoramento hoje, mas falha em diversas vezes aqui. Você teve um caso ali no Parque Real, assalto a um açougue à luz do dia, em frente a um totem e falhou, a central de vídeo monitoramento ali falhou, a cidade não é uma cidade tão grande, então a questão de tótens, tem 25 tótens espalhados pela cidade”, iniciou.
“Você tem a questão do convênio lá com o Governo do Estado, que é o sistema Detecta, que também colocou ali algumas muralhas, são câmeras nas principais entradas da cidade, mas até hoje eu não vi nenhum caso em que o sistema Detecta desvendou esse crime, o sistema Detecta pegou esse criminoso aqui na hora que ele entrou, na hora que ele praticou o crime, enfim. Acho que falta você dar mais efetividade mesmo na questão de segurança em Diadema”, seguiu.
Saúde
Questionado sobre o projeto do futuro hospital, Gesiel apontou que a princípio era favorável ao equipamento em um terreno que pertence a Prefeitura e que está localizado na avenida Ulysses Guimarães. Porém, caso seja eleito, afirmou que seguirá com a obra projetada para o local em que está o atual Paço Municipal.
“Acho que só quem mora na cidade e conhece quem usa os equipamentos de saúde, e a questão aqui é do Hospital Municipal, você tem aqui o hospital do (bairro) Piraporinha, é um hospital de 1967, aquele prédio não é próprio, é do INSS, e um prédio que, assim, as marcas modernas não entram nos elevadores, e hoje é um hospital porta aberta, atende todo mundo. Para você ter ideia, em agosto foi feita uma audiência pública de saúde e já tinham passado lá 600 mil pessoas. Eu não passei lá, não sei se você chegou a passar, mas eu converso com muita gente que não passou. Então seria uma vez e meia a população de Diadema”, explicou.
O atual Hospital Municipal atende de porta aberta. Questionado sobre o formato, Gesiel considera que a princípio optaria pela mudança para porta fechada, principalmente levando outros equipamentos que estão em construção na cidade e que podem reduzir o número de atendimentos no hospital.