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O RD segue com sua série de reportagens sobre os 33 planos de governo dos candidatos e candidatas ao comando das prefeituras no ABC. A décima quarta reportagem traz as propostas da postulante ao cargo de prefeita de Santo André, Bete Siraque (PT). A ex-vereadora resolveu dividir o documento protocolado no sistema do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e seus projetos em oito modelos referenciais e governança que darão base para o futuro governo, caso seja eleita.
O primeiro modelo é de “cidade participativa”. A prefeiturável defende uma maior participação da população na gestão a partir do Orçamento Participativo. Além disso, considera movimentos de modernização podem ser realizados para aumentar a interação com o povo. A realização constante de audiências públicas e consultas públicas, além de um instrumento de planejamento bairro a bairro estão no horizonte da petista.
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O segundo ponto é o “cidade segura e promotora de paz”. Nesta área de Segurança Pública, Bete defende parcerias com as forças policias na prevenção e no combate a criminalidade. Também propõe um trabalho em rede que possa difundir a cultura de paz na cidade, a partir de diversas atuações que envolvam as mais variadas áreas.
Seguindo para a Educação (“Cidade Educadora”), a candidata toma como base uma fala de Paulo Freire. “Educação não transforma o mundo. As pessoas mudam o mundo. A educação muda as pessoas”. A partir desse pensamento, a petista propõe políticas públicas que possam ajudar no desenvolvimento humano nos alunos e que o espaço escolar seja um local comunitário, além do próprio município que pode ser usado como um “espaço educador”.
Na sequência Bete parte para o modelo “cidade agradável”, falando de ações de esportes, lazer e de convívio para grupos sociais como idosos e a juventude, prometendo a criação de Centros de Referência da Juventude. E a utilização de espaços da cidade, como os parques, para conseguir realizar ações para estes grupos.
O modelo “cidade acessível” fala em promessas para a garantia da acessibilidade dos deficientes nas mais diversas áreas. Além disso, fala sobre a implementação da tarifa zero no transporte público na cidade, mas não fala se isso realmente será feito em Santo André, caso seja eleita.
Sobre a Saúde (“Cidade Saudável”), fala em um atendimento integrado com outras áreas como educação, esporte, lazer, assistência social e cultura. Reforça a necessidade de ações voltadas para a Saúde Mental e a humanização do sistema.
O penúltimo modelo estabelecido por Bete Siraque é o “cidade desenvolvida, sustentável, inclusiva e solidária”. A candidata considera que o Poder Público tem que ser um “indutor de iniciativas que estimulem os seus agentes a gerar trabalho e renda mantendo os atuais empreendimentos e motivando novos, notadamente industriais não poluentes e de tecnologia mais avançada, de maior valor agregado – que geram também melhores empregos -, desburocratizando os sistemas administrativos, livrando a cidade da pecha de paraíso da especulação imobiliária e abrindo caminhos para o desenvolvimento sustentável”.
O último modelo é o de “cidade com poder público forte, valorizado e profissionalizado”, que foca na estrutura administrativa e a necessidade de valorizar o quadro de servidores, prometendo concursos públicos e investimentos em formação e capacitação.
Confira o plano de governo da candidata a prefeita em Santo André, Bete Siraque:
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