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Nesta quarta-feira (17/07), aconteceu um simulado de emergência no Polo Petroquímico no ABC que contou com a participação de 400 pessoas, entre agentes públicos, colaboradores do Polo e moradores da região, que se solidarizaram com a ação. Em entrevista ao RDtv, o diretor-adjunto de Comunicação da Defesa Civil do Estado de SP, tenente Maxwel Souza, comenta sobre a importância da participação da população em conjunto com órgãos públicos e privados para salvar vidas.
A atividade foi coordenada pelo Cofip (Comitê de Fomento Industrial do Polo do ABC), formada por 17 empresas associadas (Air Liquide, AkzoNobel, Ambipar, Aquapolo, Bandeirante Química, Braskem, Cabot, Chevron Oronite, Consigaz, Copagaz, Liquigás, Oxiteno, PMS, quantiQ, Supergasbras, Ultragaz e Vitopel) além do próprio Polo Petroquímico, Defesa Civil de São Paulo e do PAM (Plano de Auxílio Mútuo) Capuava. Participarão do evento as Defesas Civis de Mauá, Ribeirão Pires e São Paulo (região de São Mateus), membros do SAMU e Polícia Militar, Departamento de Trânsito de Mauá e brigadistas do Polo, bem com moradores da região. “Foi importante que todos esses órgãos e pessoas participassem da ação, pois quando toca a sirene, todos têm que saber exatamento o que fazer para ter o menor tempo resposta para salvar vidas”, comenta Souza.
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A ação em si simulou o vazamento do gás de óxido de etileno (letal quando inalado por longo período) na região da empresa Air Liquide, que fica em Mauá e é uma das empresas do Polo Petroquímico. Como procedimento, foram mobilizadas equipes para a região do Jardim Sonia Maria, em Mauá, direcionando as pessoas ao campo do Napoli EC (rua Oscarito, 1231). Do outro lado, moradores e funcionários do Polo foram encaminhados para o campo do Galicia, localizado na rua Particular 1, 30, no Parque São Rafael, em São Paulo. Ação contou com a participação ativa do Departamento de Trânsito, que bloqueou as vias utilizadas no simulado, com sinalizações e faixas de trânsito para os motoristas se atentarem à circulação de pessoas e viaturas.
“Gostei de ver a participação da população em pegar a causa e seguir os passos orientados pelos agentes. Cada vez mais pessoas compreendem o risco de morar perto do Polo e lugares que podem ser sucetíveis a desastres, ainda mais por vivenciar a atividade industrial que ocorre ali”, diz o Souza. Para ele, um dos motivos que a população se importou mais com a causa envolve as mudanças climáticas, ao ponto em que “as pessoas veem as altas temperaturas ou chuvas intensas bem próximas delas, e isso desperta a conscientização e interesse para saber como contornar eventuais catástrofes”.
O tenente explica que periodicamente a Defesa Civil do Estado de São Paulo oferece cursos para outras Defesas Civis e até mesmo para moradores, que são líderes comunitários, para a contenção de desastres. Especificamente no ABC, o órgão atende em sua maioria casos de deslizamento de terra, inundações e desastres tecnológicos (explosão, vazamentos, acidentes rodoviários como tombamento de caminhão com produto químico). Para Souza, atualmente as queimadas chamam atenção no ABC.
“Apesar de uma ação como essa unir mais de 400 pessoas em prol da precaução, ainda esta longe do ideal. Trabalhamos diariamente para despertar na população a percepção do risco e como é essencial lidarmos juntos com as situações”, comenta o tenente.
Defesa Civil – Para solicitar informações ou ajuda para a Defesa Civil, basta entrar em contato pelo 199 ou encaminhar SMS para o número 40199 com o CEP para também ficar por dentro das atividades climáticas que ocorrem na localidade.
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