
Com vendas que correspondem a aproximadamente 1% do mercado nacional, os carros elétricos ainda geram dúvidas no consumidor brasileiro. Dados da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) demonstram que o volume comercializado em 2023, de 19.310 unidades, mais do que dobrou na comparação com 2022, quando 8.458 veículos foram negociados no mercado doméstico. A novidade já começa a adentrar ao mercado das locadoras de veículos, que se tornam aliadas aos interessados mais receosos.
O CEO da Auto Avaliar, J.R. Caporal, afirma que primeiramente é preciso desmistificar algumas informações sobre o carro elétrico. Uma delas é sobre a duração do sistema de baterias, feito para durar até 25 anos, mas que atinge cerca de 85% da capacidade total um pouco antes deste tempo.
A importância da durabilidade da bateria fez a plataforma Auto Avaliar, por exemplo, lançar um sistema que ajuda a classificar a situação deste item. Outro ponto que diferencia o veículo elétrico do tradicional é a durabilidade do motor que demora mais para necessitar de manutenção do que o automóvel em si.
Quando se trata da locação de um veículo elétrico usado, as vantagens são ainda maiores: o carro elétrico usado já experimentou o primeiro ciclo de depreciação e tem sido adquirido por condições de preço bem interessantes, refletindo no valor final de locação para os clientes.
Vale lembrar que, atualmente, há três tipos principais de carros elétricos: Modelo híbrido (HEV) – que possui dois motores, um movido a eletricidade e outro à combustão, permitindo o abastecimento com os combustíveis convencionais; Híbrido plug-in (PHEV) – também com dois motores, mas munido de um cabo de recarga que permite a utilização da rede elétrica; e o modelo 100% elétrico (BEV).