Com quase um mês sem chuva na região, o risco de queimadas aumenta drasticamente já que não existe umidade suficiente no ar e no solo para lidar com o fogo e, locais como Polo Petroquímico do Capuava, áreas de mata e as comunidades do ABC são vistos pela Defesa Civil como alguns dos principais locais de riscos para queimadas.
Em entrevista ao RDtv, o diretor da Divisão de Gestão de Risco da Defesa Civil do Estado de São Paulo, major Vagner Martins, afirma que toda a região é visto com cautela pela Defesa Civil, por conta da Mata Atlântica e pelo número de rodovias. “A área toda do ABC está em estado de alerta, mas ficamos mais atentos em relação ao Polo Petroquímico já que ele possui uma infinidade de materiais inflamáveis que podem causar grandes estragos no caso de uma queimada. Por isso, pedimos a ajuda da população para evitar qualquer tipo de queimada seja para fins agrícolas, queima de lixo, fogueiras e, principalmente, balões”, diz.
Martins conta que com o intuito de minimizar o Estado conta com a Operação São Paulo Sem Fogo que desenvolve uma série de atividades de forma permanente ao longo do ano, sendo dividida em fases (verde, amarela e vermelha) de acordo com as necessidades e priorizações que cada período do ano exige. “Atualmente estamos na fase vermelha que acontece entre os meses de junho e outubro e conta com ações de combate ao fogo e de fiscalização repressiva que são priorizadas e as estratégias de comunicação e campanhas preventivas ganham reforço”, comenta.
O diretor acrescenta que nesta época do ano, com as festas juninas, os balões são a maior preocupação da Defesa Civil. “Os balões causam uma série de problemas para as cidades, podem causar explosões na rede elétrica, causar incêndios em área florestais, atrapalha o trânsito aéreo e, se chegarem próximos ao Polo Petroquímico, por exemplo, causam grandes explosões. Por isso, pedimos para que a população não solte balões em nenhuma circunstância, mas em especial durante a época de seca”, expõe.