
O Dia Mundial sem Tabaco (31/05) visa conscientizar sobre os malefícios causados pelo tabagismo e a exposição ao fumo passivo. De acordo com o relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde), as taxas de consumo de tabaco caíram em 150 países e, desde 2010, o Brasil apontou redução relativa de 35% e é um dos líderes na redução do tabagismo.
Segundo o pneumologista Valter Eduardo Kusnir, do Hospital Santa Casa de Mauá, o tabagismo é uma doença crônica causada pela dependência da nicotina e está associada ao câncer de pulmão, o qual leva a óbito milhões de pessoas no mundo. Parar de fumar não é tarefa fácil, porém é possível e, caso o paciente não consiga sozinho, é importante procurar ajuda médica.
Entre os benefícios estão a normalidade da pressão arterial e frequência cardíaca, aumento do oxigênio no organismo, melhora da respiração e do funcionamento dos pulmões, do olfato e do paladar, previne doenças como o câncer de pulmão, as doenças cardiovasculares, o AVC (Acidente Vascular Cerebral), a DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), a pneumonia, a úlcera do aparelho digestivo, a osteoporose, a catarata, a impotência sexual no homem, a infertilidade na mulher e a menopausa precoce, complicações na gravidez e o comprometimento das defesas do organismo aumentando o risco de infecções por vírus, bactérias e fungos. A pele também fica menos oleosa e envelhecida.
O tabaco ainda prejudica as pessoas próximas, pois o passivo pode sofrer com doenças imediatas ou a longo prazo, já que as chances de doença cardíaca aumentam em 25%. Há ainda a redução da capacidade funcional respiratória, infecções respiratórias em crianças e, nas grávidas, prejudica o crescimento do feto e aumenta o risco de complicações, parto prematuro e baixo peso ao nascer.