Criado no ano 2000, o projeto Canja com Canja de Santo André oferece a possibilidade de artistas regionais mostrarem, em apresentações de 20 minutos, seu trabalho e, assim conquistar o publico da cidade, além de ofertar canja de galinha para o público. Após uma pausa no evento em 2010, o Canja volta com tudo com a 3ª edição no dia 27/03, a partir das 19h e, desta vez, em homenagem ao mês das mulheres, o som fica por conta de artistas femininas.
Em entrevista ao RDtv, a coordenadora da Casa da Palavra, Sonia Varuzza, conta que entre 2000 e 2010, o Canja abriu uma série de portas para artistas da cidade, que depois se tornaram conhecidos e continuam no mundo da música até hoje. “Optamos por retomar com esse projeto para dar cada vez mais oportunidade e espaço para que os músicos possam dar uma ‘canja’ do trabalho que eles fazem. Muitos já tem anos de carreira e nunca tiveram a chance de se mostrarem dessa maneira”, afirma.
Sonia acrescenta que o Canja está sendo realizado em todas as últimas quartas-feiras do mês, desde janeiro, em frente ao saguão do Teatro Municipal de Santo André, gratuitamente, com opções de canja de galinha comum e vegana e a ideia é continuar com o projeto até novembro. “Nesta 3ª edição conseguimos juntar artistas de diversos gêneros e que merecem ser conhecidas na cidade”, diz.
Sandra Luz é cantora, saxofonista, flautista, compositora e uma das atrações do Canja com Canja da próxima quarta-feira. “Trabalho muito com festas particulares, casamentos, barzinhos e normalmente canto aquilo que o cliente me pede. Felizmente, essa oportunidade faz com que eu mostre minhas próprias canções. Minhas composições estão voltadas para o autoconhecimento e o espiritualismo e o ritmo que me identifico mais é a MPB (Música Popular Brasileira)”, destaca Sandra.
Outra atração do Canja será a banda Polly Noise and the Cracks, banda de dream pop/indie rock que apresenta uma abordagem única ao gênero, que representa a diversidade e a inclusão na indústria musical e traz uma ampla gama de influências e perspectivas para o palco, o que resulta em uma sonoridade única. “Decidimos optar por um visual mais diferente na banda, em que cobrimos nossos rostos para que o julgamento voltado a aparência seja deixado de fora e que as pessoas pudessem focar na música”, comenta.