Cidades apresentam diferentes planos para investimentos em ciclovias

São Bernardo segue com obras de ciclovia que será entregue neste ano (Foto: Omar Matsumoto/PMSBC)

O que sempre foi um fator de discussões nos municípios virou ponto de necessidade para uma vida mais saudável e sustentável. A inclusão de ciclovias e ciclofaixas ganhou protagonismo no planejamento das cidades, principalmente com o objetivo de reduzir a emissão de gases poluentes. No ABC, cada cidade conta com uma velocidade e um planejamento diferente para destacar espaços exclusivos para os ciclistas, independente se o objetivo é apresentar mais oportunidades para o uso das bicicletas no dia a dia ou se para o lazer destes munícipes.

Santo André é a cidade que conta com o maior espaço destinado para ciclovias na região. São 21 quilômetros dividido em 10 áreas: Parque do Pedroso; rua Adriático; Terminal Santo André Leste – UFABC; avenida das Nações; viaduto Salvador Avamileno – rua Capitão João; avenida Professor Valdemar Mattei; avenida Lauro Gomes; rua Fichet; e marginal Córrego Guarará.

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Segundo a Prefeitura, o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável contempla uma proposta de ampliação de ciclovias. “Esta ampliação tem o objetivo de formar uma rede com toda a infraestrutura necessária, como bicicletários e paraciclos e adequação de sinalização, além de ações de educação de fiscalização”. Sobre os bicicletários, até o momento só há um, na estação Prefeito Celso Daniel – Santo André, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

No caso de São Bernardo, são 12,3 quilômetros destinados aos ciclistas, sendo que 1 quilômetro é usado como ciclofaixa e o restante como ciclovias. Segundo a Prefeitura, em 2018 a quilometragem destinada aos ciclistas era de 1,5 quilômetro.

A cidade conta com obras que contam com previsão para entrega neste ano. Até março serão entregues nas obras na avenida Francisco Prestes Maia, com uma extensão de 1.550 metros, entre as ruas Santa Filomena e Tiradentes.

O Executivo também informou que a ciclovia existente na Chácara Silvestre entrou com um modelo que apresenta um circuito interno para uso exclusivo de lazer. Na Estrada dos Alvarengas, há uma ligação com o Terminal Rodoviário Alvarenga e os modelos realizados na região da avenida Nelson Mandela contam com conexão com o Terminal Sacolão Saúde, e na rua Waldemar Campanha – rua dos Vianas, existe uma conexão com o Terminal São Bernardo, da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) e próxima ao Terminal João Setti. Também só há bicicletário no Terminal da EMTU.

Iniciando

Em Ribeirão Pires, a única ciclofaixa existente está na avenida Prefeito Valdírio Prisco, com 2,5 quilômetros de extensão e funciona para o lazer da população aos domingos e feriados. A Prefeitura destaca que o local conta com sinalização vertical e horizontal, além das orientações dos agentes de trânsito que estão no local. Existe um estudo para a revitalização da sinalização vertical.

“Toda a extensão da ciclovia é exclusivamente para fazer caminhada, corrida ou andar de bicicleta e no decorrer da via existem brinquedos e academia”, diz o Poder Executivo que não destacou a existência de bicicletários em algum ponto próximo da ciclovia.

Em Diadema, o único investimento realizado em 2023 foi da evolução da ciclovia na avenida Casa Grande, que segue em obras. A Prefeitura afirma que não há uma definição sobre o valor que será investido na infraestrutura cicloviária, mas há conversas com a EMTU e a Next Mobilidade (antiga Metra) para a instalação de bicicletários nos terminais.

Ainda sobre a ciclovia na avenida Casa Grande, a ideia é que a via possa alcançar a região do Terminal Metropolitano Piraporinha. “O Plano de Mobilidade Urbana de Diadema prevê a implantação de uma rede cicloviária de mais de 100 quilômetros em 10 anos”, resume o Poder Executivo.

As prefeituras de Mauá, Rio Grande da Serra e São Caetano também foram procuradas para falar sobre o tema, porém, não houve retorno até o fechamento desta edição. Caso ocorra uma resposta, este texto será atualizado.

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