ABC - terça-feira , 30 de abril de 2024

Casos de dengue no ABC disparam 12% em um ano

Entre os casos registrados no ano passado, cerca de 60% foram autóctones, ou seja, contraídos nos municípios do ABC (Foto: Banco de Dados)

Com o calor excessivo e o grande volume de chuva, os casos de dengue voltam a aparecer na região. Em pesquisa realizada com as sete cidades, foram contabilizados 765 casos de dengue em 2023, número 12,3% maior que 2022, quando 681 pessoas foram diagnosticadas com a doença. Ainda de acordo com os dados regionais, cerca de 60% dos pacientes contraíram a doença dentro do município.

Santo André foi a cidade que registrou o maior crescimento no número de casos de dengue em 2023, se comparado ao ano anterior. No ano passado foram contabilizados 280 registros da doença, sendo 196 autóctones e 83 importados (contraídos fora do munícipio), cerca de 79% a mais do que em 2022, que registrou 156 casos (89 autóctones e 67 importados).

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Na sequência está Diadema, que em 2023 chegou a 227 registros de dengue (174 autóctones e 53 importados), número 28,97% maior que 2022, quando a cidade teve 176 casos (135 autóctones e 41 importados). Mauá soma 92 casos de dengue em 2023 (31 autóctones e 61 importados), três casos a mais do que o registrado em 2022, quando foram diagnosticados 60 pacientes autóctones e outros 29 casos importados.

Apesar de ter registrado 81 casos de dengue no ano passado, São Bernardo registrou queda de 44,89% no número de ocorrências da doença em comparação a 2022, ano em que a cidade teve 147 registros de dengue, sendo 94 autóctones e 53 importados. São Caetano também apresentou queda no número de casos da doença no ano passado. Foram 62 registros, sendo 25 autóctones e 37 importados, enquanto em 2022 foram 98 casos, sendo 18 autóctones e 80 importados – queda de 36,73% no índice.

Já Ribeirão Pires contabilizou 23 casos de dengue em 2023, sendo sete casos autóctones e 16 importados. No ano anterior, a cidade registrou 15 casos da doença (quatro autóctones e 11 importados). A Prefeitura de Rio Grande da Serra não se manifestou até o fechamento da reportagem.

Disseminação do mosquito

Em todas as cidades, os trabalhos para a disseminação do mosquito transmissor da doença (Aedes aegypti) foram intensificados, com instalação de armadilhas para o mosquito e mais visitas a pontos estratégicos, como estacionamentos desativados, borracharias e cemitérios.

Em Ribeirão Pires, uma parceria com a Biovec Brasil realizada em março de 2023, rendeu a instalação de mais de 700 armadilhas para o mosquito na cidade. O município, no entanto, não informou quantos pontos são assistidos pela equipe de vigilância. Mauá diz monitorar 47 pontos estratégicos para criadouro do mosquito, São Bernardo (100) e São Caetano (10). Já Diadema não informou.

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