A Frente Santo André Popular, formada por partidos de esquerda, conta com movimentações de alguns partidos que indicaram nomes para pré-candidatura ao comando do Paço. Ao RDtv desta segunda-feira (27/11), o vereador Ricardo Alvarez (PSOL) defendeu que sua legenda possa seguir um caminho parecido e também indique um nome. Porém, o parlamentar considera que existem outras prioridades como união e formatação de um plano de governo.
Após ressaltar que não estava falando em nome do partido ou da Frente, Alvarez apontou as necessidades do grupo. “Temos que construir uma unidade dos partidos, das duas federações, do PT/PV/PCdoB de um lado e do PSOL/Rede do outro, e vamos abrir conversas com outros partidos”, iniciou.
“Na combinação dessas federações, na minha opinião, que o PSOL também tivesse um nome para compor a chapa majoritária. Pode ser um nome para vice? Pode, não tem problema nenhum. Entendo que para nós o mais importante de tudo não é quem estará em cima na chapa ou como vice, o mais importante é a construção de unidade de composição e em segundo a apresentação de um plano para a cidade”, seguiu o vereador.
Dois nomes já foram apresentados por partidos da Frente Santo André Popular. A ex-vereadora Bete Siraque foi indicada como pré-candidata a prefeita pelo PT. José Roberto Murisset, o Dr. Murisset, foi indicado pelo PCdoB como pré-candidato a prefeito. Ainda não há data oficial para a formação de chapa. As convenções eleitorais começam no final de julho de 2024.
Canabidiol
Enquanto isso, Ricardo Alvarez aguarda o posicionamento do prefeito Paulo Serra (PSDB) para a sanção ou veto de um projeto de lei, de sua autoria, que visa facilitar a vida das pessoas que estão em tratamento médico com medicações a base de canabidiol, um dos princípios ativos da cannabis.
“Estamos vivendo um momento que esses medicamentos que são a base de canabidiol, eles estão comprovadamente eficazes para vários problemas de saúde. A quantidade de doenças e males que esses medicamentos combatem, com grande eficiência, é muito grande”, explica.
Atualmente a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já liberou o uso de 34 medicamentos com base de canabidiol. O atual problema é que o Congresso Nacional não aprovou uma regulamentação para a produção em massa desses medicamentos, o que força a pessoa enferma a entrar na Justiça para conseguir uma autorização para o tratamento.
Diversas cidades aprovaram ou buscam aprovar projetos que possam tratar sobre o tema, não apenas visando os munícipes em si, mas também criando um alerta para os deputados e senadores sobre o tema.