ABC - terça-feira , 30 de abril de 2024

Cinco cidades do ABC contabilizam 458 casos de dengue em 2023

Número é 13% menor que o registrado em 2022 (Foto: Banco de Dados)

A mistura de dias muito quentes e de chuvas cria ambiente propício para a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Somente este ano, o Brasil contabilizou 1.530.940 casos de dengue, alta de 16,5% em relação a 2022, segundo o Ministério da Saúde. No ABC, somente Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, São Bernardo e São Caetano registraram 458 novos casos. Do total, 163 autóctones (contraídos na cidade) e 160 importados. No mesmo período de 2022, foram 519 vítimas do mosquito.

Em Diadema, de janeiro a outubro foram registrados 218 casos de dengue. Destes, 170 são autóctones e 13 importados. No mesmo período de 2022, foram confirmados 172 casos.

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Mauá registrou este ano 78 vítimas do mosquito, de janeiro a novembro. Do total, 31 autóctones e 47 importados. No mesmo período de 2022, eram 89 casos (60 autóctones e 29 importados).

São Bernardo confirmou 78 casos de dengue, sendo 30 autóctones e 48 importados, de janeiro a novembro. No mesmo período do ano passado, foram registradas 147 vítimas do mosquito, 94 autóctones e 53 importados.

Em Ribeirão Pires, entre janeiro de novembro de 2023, foram registrados sete casos autóctones e 16 casos importados. Já no mesmo período de 2022, foram 14 casos de dengue, sendo que destes, quatro casos eram autóctones e 10 importados.

Foram 61 casos confirmados de janeiro a novembro em São Caetano, 25 autóctones e 36 importados. No mesmo período do ano passado, foram 97 vítimas do mosquito, 17 autóctones e 80 importados.

Combate ao Aedes aegypti

Na região, as equipes da Secretaria de Saúde realizam vistorias em casas e ações preventivas durante todo o ano, a fim de combater e prevenir a dengue. Em Ribeirão Pires foram realizadas 4.800 visitas porta a porta, 67% a mais em relação a 2022. A cidade possui, ainda, mais de 600 armadilhas de disseminação do mosquito Aedes aegypti, que foram instaladas em parceria com a Biovec Brasil, em março deste ano.

Em Mauá, as vistorias são intensificadas em um raio de 200 metros (cerca de nove quarteirões) do imóvel para eliminar focos do mosquito e fazer busca ativa de novos casos suspeitos. Há bloqueios em regiões de casos suspeitos, além da Avaliação da Densidade Larvária, para verificar a infestação. São realizadas, em Diadema, coberturas dos casos suspeitos de Dengue recebidos da Vigilância Epidemiológica, bloqueios e nebulizações. São Caetano tem visitas constantes em imóveis e também é realizado vistorias mediante denúncias pontuais feitas pela população através dos nossos telefones ou e-mail (4233-7516 –  ccz@saocatanodosul.sp.gov.br )

Ações educativas

Para mitigar a proliferação dos casos de dengue, as prefeituras realizam mutirões educativos sobre o Aedes aegypti, bem como a conscientização e maneiras de evita-los à população. Neste sábado (25/11), em São Bernardo, haverá o ‘Dia D’, com participação de outras secretarias e departamentos, bem como escolas municipais, estaduais e grupo de escoteiros, com atividades gratuitas ocorridas na praça da Igreja Matriz (rua Marechal Deodoro, Centro), das 8h às 14h.

Em Diadema, os agentes de endemias realizam abordagens pessoais e rodas de conversa em locais de grande circulação popular, como unidades de saúde e espaços públicos para divulgar as medidas preventivas e informações sobre as arboviroses, além de apresentações teatrais em escolas, direcionadas ao público infantil. São Caetano tem intensificado ações em escolas, empresas, condomínios, associações de bairros para mobilizar a sociedade no que diz respeito às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.

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