
A raiva é uma doença viral, letal e zoonose que pode ser transmitida dos animais ao ser humano. A vacinação de cães e gatos é a melhor forma de garantir não só a manutenção do controle da doença nas populações pet, como, por consequência, também para a população humana. No ABC, os centros de controle de zoonoses (CCZ) oferecem, gratuitamente, a aplicação da vacinação antirrábica.
Somente este ano, Ribeirão Pires contabilizou 1.400 animais vacinados contra a doença, 400 pets a mais do que o registrado em 2022. Para aqueles tutores que não levaram o animal vacinar, o CCZ segue com aplicação da proteção na rua Catarina Rios Giachelo, 185, Centro. Basta ligar no 4824-3748 e agendar o serviço.
São Bernardo, que imuniza em média, por mês, 200 a 250 animais entre cães e gatos, também mantém a vacinação antirrábica ativa no CCZ (av. Dr. Rudge Ramos, 1740, Rudge Ramos). E Diadema, que aplicou 1.083 vacinas antirrábicas em cães e gatos, em 2023, informa que nos dias 28, 29 e 30 de agosto, na Unidade de Vigilância a Zoonoses (UVZ – antigo CCZ), na rua Ipoá, 131, Jardim Yambere, disponibilizará gratuitamente a vacina contra a raiva. A aplicação acontece das 9h às 12h e das 13h às 16h, ou enquanto houver doses.
Ao final do terceiro dia, caso haja doses remanescentes, será aberto um novo dia de vacinação no sábado (02 de setembro), das 9h às 14h, no mesmo local. A aplicação das vacinas é feita por ordem de chegada, sem necessidade de agendamento. Podem ser vacinados cães e gatos saudáveis, acima de quatro meses de idade.
Em Mauá, a Gerência de Zoonoses realiza a vacinação durante o ano inteiro, na rua das Camélias, 248, Sertãozinho. O agendamento é feito de segunda a sexta feira, das 9h às 16h, pelo telefone (11) 4512-7499 – ramais 1530 e 1662.
Rio Grande da Serra, São Caetano e Santo André não respoderam até o fechamento da reportagem.
Raiva
De acordo com o Ministério da Saúde, em 2022, foram registrados 16 casos de raiva, nove em cães e sete em gatos, no Brasil. Em humanos, a doença se manifesta por meio da troca de secreções, contato sanguíneo ou mordida do animal doente.
Ao RD, o veterinário Jefferson Vilela de Oliveira, dono da clínica veterinária Zambicão, em Rio Grande da Serra, explica que além dos prejuízos para a saúde, a doença pode trazer problemas graves na economia mundial, se não for combativa. “Dentre os prejuízos que a enfermidade pode trazer para o mundo, está o de levar a doença para as cidades, estados e países, além da proibição da exportação de carnes, o que pode trazer prejuízos econômicos imensuráveis”, explica.
De acordo com o profissional, para cuidado básico dos pets, é imprescindível vacinar cães e gatos já a partir de 3 meses de vida. “Os tutores precisam vacinar seus pets anualmente, durante toda a vida do animal”, afirma.