
Depois da pandemia, a necessidade de ajudar o próximo se tornou algo mais recorrente, com a doação de alimentos e roupas para pessoas em situação de vulnerabilidade social ou até a oferta do próprio tempo para ajudar uma causa.
Sueli Salgado trabalha como voluntária na ESPA (Equipe Singulariana de Proteção aos Animais) há 15 anos e conta que decidiu se voluntariar para ajudar os animais, mas também para ensinar os alunos do Colégio Singular como um animal deve ser tratado e cuidado. “Atualmente trabalho na ESPA como diretora de Assuntos Gerais, então entro em contato com os alunos para enviar informações sobre os pets que estão disponíveis para que eles possam divulgar e conseguir ainda mais engajamento nas nossas feiras de adoção”, diz.
Sueli destaca que é necessário é olhar além de si. “Pensem nas suas famílias e nos seus pets, você gostaria que sua família passasse fome? Iria gostar que seu pet passasse frio? Então pensem naqueles que sofrem com isso e se coloque no lugar delas, se você não quer aquilo para você e para os seus, faça o que estiver ao seu alcance para que os outros não sofram”, ressalta.
Cecilia Sella Fonseca também é voluntária na ESPA desde dezembro de 2022 e comenta que se juntar ao projeto foi algo quase que inevitável. “A causa animal sempre mexeu muito comigo, então eu não podia mais ficar sem ajudar de alguma maneira. Na ESPA, eu busco por doações de ração, castrações gratuitas para animais em vulnerabilidade e auxílio nas feiras de adoção com os meus animais e também com os animais que estão disponíveis”, destaca.
Cecília conta que não consegue imaginar sua vida sem ajudar os animais. “Sempre digo que apesar de trabalhoso e até cansativo, nunca encontrei algo que me satisfizesse da maneira que ajudar um animal faz. É algo prazeroso ver um animal que foi resgatado em um estado deplorável se tornar um animal saudável e feliz e, recomendo isto para todos”, afirma.
Sérgio Gabriel é voluntário da ONG ABCDs há 18 anos e afirma que se juntou ao projeto por apoiar a comunidade LGBTQIA+ e acreditar que a organização possibilitaria a criação de uma mundo menos violento para a comunidade. “Sempre gostei de fazer a parte social, é algo que faz parte da minha vida já que sempre gostei de ajudar pessoas. Tudo que queremos é levar dignidade para o membros da comunidade em situação de vulnerabilidade e por isso pedimos a doação de alimentos, produtos de limpeza e de higiene e, para aqueles que preferem doar dinheiro, utilizamos toda a verba para a compra de cestas básicas para a população LGBT”, conta.
No caso de Gisele Capelli, criadora do projeto Anjos da Sopa que oferece alimentos para população moradora de rua, o serviço voluntário já está presente em sua vida desde pequena. “Venho de uma infância na favela e, mesmo com muitas dificuldades, minha mãe sempre ajudava os que mais precisavam e só continuei com aquilo que me foi ensinado. Com o Anjos da Sopa, meu princípio é não ter preconceitos e nem vínculos religiosos, somos pessoas ajudando pessoas”, reforça.
Gisele diz ainda que aqueles que gostariam de colaborar com o projeto podem entrar em contato pelas redes sociais como o Facebook ou Instagram. “Recebemos doação de alimentos não perecíveis, roupas principalmente masculinos, cobertores, calçados e moletons”, comenta.