Sehal espera pequena subida na ocupação dos restaurantes no Dia dos Pais

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Bares e restaurantes estão de olho no Dia dos Pais, uma das principais datas para procura destes estabelecimentos. Segundo o presidente do Sehal (Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC), Beto Moreira, a expectativa é que o número de clientes neste ano seja um pouco maior do que no comparativo com 2022.

“Nós esperamos uma pequena subida (na procura). As coisas estão voltando ao normal. As nossas casas são modernas, têm cardápios modernos, têm bons restaurantes em toda a nossa região. E a economia deu uma melhorada, deu uma estabilizada por esse tempo, então isso nos ajuda bastante. É uma data especial e o papai merece que os filhos lhe deem um presente assim”, explicou.

Moreira aponta que os restaurantes ainda estão em fase de recuperação, principalmente pelo tempo que trabalharam limitados devidos as medidas sanitárias de combate ao Covid-19. Com esse cenário, os preços não tiveram variação, portanto não haverá sustos para os clientes no Dia dos Pais, independente de que tipo de estabelecimento será procurado.

Enquanto todos se preparam para a próxima data festiva, o Sehal vai apresentando novos cursos como de pizzaiolo que ocorrerá durante todo o mês de agosto. Além disso, a entidade está de olho na possibilidade de novos cursos para a formação de mão de obra qualificada, um dos principais dilemas do setor.

De olho na política

Beto também está de olho nas movimentações políticas sobre bares e restaurantes. Em recente visita à Capital Federal, ao lado do deputado federal Marcelo Lima (PSB), Moreira pediu para que fosse evitada qualquer aprovação de projeto sem qualquer debate aprofundado com a categoria. Ainda existe uma irritação sobre como foi feita a negociação para que bares e restaurantes fossem obrigados a ter um protocolo de ajuda para clientes que sofrem com assédio sexual ou qualquer tipo de crime da mesma espécie.

O processo contou com mudanças de regulamentação em São Paulo, algo que alterou metade da lei, mesmo assim existe o questionamento sobre como locais que não contam, por exemplo, com locais que possam preservar a vítima, vão atuar diante da nova legislação.