A logtech Eu Entrego, que investe em uma rede de entregadores autônomos, está ampliando seu investimento no ABC. Com 3 mil dos 70 mil parceiros na região, a empresa visa ampliar sua presença para encurtar caminhos entre quem vende e quem compra pela internet. Em entrevista ao RD Momento Econômico desta quarta-feira (17/05) o CEO da empresa, Vinicius Pessin, detalhou como se dará está ampliação.
“Hoje estamos conectados a 150 grandes marcas do e-commerce, do varejo brasileiro e é bem provável que pessoas que fazem compra pela internet já tenham recebido algum produto na sua porta por algum dos nossos entregadores”, iniciou Pessin.
E foi exatamente a rede de grandes marcas que apontou a necessidade de se ter um investimento maior no ABC. Atualmente, além dos 3 mil entregadores, a região conta com um Hub Urbano, uma espécie de minicentro de distribuição, em São Bernardo para conseguir melhorar a rapidez nas entregas. Porém, o CEO já apontou que está previsto a instalação de dois novos hubs urbanos, assim buscando ampliar o raio de atuação da empresa para outras cidades do ABC.

A intenção da Eu Entrego é dar maior agilidade na logística de entrega em cada cidade. Por exemplo: um cliente comprou uma garrafa térmica pela internet, em uma loja que tem uma sede em São Bernardo. A ideia é que prontamente um dos entregadores realize a logística de buscar o produto comprado na loja física e levar até o cliente, assim acelerando a entrega, se aproximando das empresas de aplicativo que trabalham no ramo de alimentação.
A estratégia faz parte do planejamento de crescimento da empresa por todo o País. Atuando em 300 cidades, a ideia é dobrar este número em 2023 e fazer com que sua receita possa ser ampliada em 50% no comparativo com 2022, ano em que o crescimento de 23%. Só o ABC já é responsável por 4% do volume de operações.
Passin informou que no primeiro trimestre deste ano o crescimento foi de 70%, ou seja, 20% acima da média esperada para todo o ano. Para isso, outro investimento estará diretamente ligado aos entregadores. A empresa faz todo um processo de auxílio para a entrada dos futuros parceiros como MEIs (Microempreendedores Individuais) e que podem usar seus veículos (bicicletas, motos e carros particulares) para realizar o trabalho por toda a região.