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Atualmente, 25% da renda das famílias brasileiras são destinados ao pagamento de dívidas. Metade da população brasileira está endividada e, destes, 6% estão inadimplentes. Em virtude destes números, o gestor do curso de Ciência Econômica e gestor adjunto da Escola de Gestão de Negócios da USCS, Volney Gouveia, levanta uma reflexão antes de se realizar uma compra: “eu preciso ou eu quero?”.
De acordo com o professor, em entrevista ao RDtv, no Brasil somos expostos a um padrão de consumo de Primeiro Mundo, sendo que a nossa renda é equiparada a padrões de Segundo Mundo. Somos expostos a um ambiente de consumo extremo, ao mesmo tempo em que não temos a renda necessária.
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Por este motivo, a Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS) trabalha em um projeto que levará às escolas aulas de educação financeira com intuito de instrumentalizar jovens e adolescentes a ter uma vida financeira mais saudável.
Segundo Gouveia, hoje existem dois grupos que se destacam pelo montante de endividamento: as empresas e as famílias. As empresas devem R$ 2,1 trilhões, enquanto as famílias somam mais de R$ 3,3 trilhões. Ou seja, a ausência de consciência financeira impacta em toda sociedade. “Temos componente cultural de um lado e de outro o nível de desemprego ou emprego informal muito elevado, essa é uma combinação bombástica”, alerta o professor.
Volney deixa dicas para uma saudabilidade econômica, como usar excessivamente um produto para que o preço pago valha a pena, pagar barato pelo que é supérfluo, investir no que melhora a geração de renda futura e sempre optar pelo pagamento a vista.
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