Uma ação individual que resultou em treinamento para 1,9 mil mulheres, sendo 200 delas conseguiram um emprego na área comercial. A Pink sua Vida, de Ribeirão Pires, atua a quatro anos com uma ação gratuita para dar oportunidade. Em entrevista ao RD Momento Econômico desta quarta-feira (22/02), a fundadora da empresa, Paula Olaf, explicou o caminho que a levou a empreender e ajudar outras mulheres.
Todo o processo ocorreu em 2019, após retornar ao mercado de trabalho, depois de um período trabalhando em casa, Paula resolveu dar treinamento para outras mulheres ocuparem o espaço que tinha deixado em algumas empresas com que tinha contato. Porém, a quantidade de pessoas que a procuraram e o perfil iniciaram uma empresa que pudesse ajudar o público feminino.
“Todas tinham um perfil muito parecido. Muitas tinham filhos, mas não tinham como sair de casa para trabalhar. Tinham pais acamados e não tinham como sair para trabalhar. Sabemos que a estimativa n Brasil é que 64% das mulheres não trabalham, talvez porque elas não tem oportunidade, não porque elas não queiram. Eu vi ali que eu conseguia treinar essas mulheres, ensinar para elas uma profissão e dar essa oportunidade para que elas entrassem no mercado de trabalho”, explicou.
O trabalho que começou em Ribeirão Pires e em outras cidades da região, atualmente chegou a 23 estados. E Paula passou a se dedicar exclusivamente a empresa. Com cursos gratuitos sobre: como conquistar clientes para secretárias/assistentes virtuais; como passar em processos seletivos; formação em SDR (pré-vendas); design além da estética; quebra de objeções; e como conquistar seu lead, entre outros.
O tempo de treinamento dura de duas a quatro semanas, dependendo do curso. Além disso, Paula auxilia na formação de um currículo e até mesmo na publicação do perfil da aluna no Linkedin, site voltado para o mercado profissional.
A empresa tem como fonte de renda a parceria com os contratantes que buscam funcionárias que passaram pela Pink sua Vida. Também existem os casos em que a aluna consegue individualmente entrar no mercado de trabalho, e assim não há um pagamento para a Pink, porém, Paula Olaf reforça satisfação em ajudar diversas mulheres, principalmente com o uso das ferramentas tecnológicas, essenciais para o emprego e renda.