
Fernanda Florenço de Souza, tutora de Sacha, uma pug de cinco anos e meio, reclama da rede Petz, na avenida Rotary, em São Bernardo, onde alega que comprou o pet em 2017, com a garantia de que a cadela não nasceu de uma ninhada de pais da mesma família, mas há dois meses problemas de saúde começaram a aparecer. Procurada pelo RD, a empresa não se manifestou.
A tutora diz que Sacha está em processo de perda da visão. “Procurei um especialista e ele afirmou se tratar de um problema congênito, tipo de cães que cruzaram com a própria família”, afirma.
Fernanda conta que, na época da compra, a vendedora lhe garantiu a procedência dos animais e que todos os criadores eram rigorosamente selecionados. “A Petz afirmou tomar todos os cuidados para não correr o risco de registrar problemas congênitos por cruzamento com parentes e essa garantia era assegurada durante toda a vida do animal”, afirma.
Ao adquirir o filhote, Fernanda conta que teve problemas para receber o certificado de pedigree, espécie de certidão de nascimento, com os nomes dos pais do filhote, o que garante a pureza da raça. “Consegui após muita confusão”, comenta.
O cruzamento de macho e fêmea do mesmo grupo familiar até pode ocasionar doença congênita. “Mas é pouco provável”, diz o veterinário Jefferson Vilela de Oliveira. O médico dá algumas dicas para garantir a compra segura de um pet. Diz que é imprescindível o contrato de compra e venda com a garantia de saúde do pet. “Além disso, verificar se o animal está vacinado por um veterinário, verificar o peso, a depender da raça, com pelo menos dois quilos, e ter pelo menos 60 dias de nascido”, afirma Jefferson.