Para ambientalistas o plástico é considerado como “vilão” do meio ambiente, principalmente pelo seu tempo de decomposição que pode chegar aos 500 anos. Em busca de reverter esse quadro e fazer a sua parte em prol do meio ambiente, a Maximu’s Embalagens Especiais, com uma planta em Ribeirão Pires, aposta na logística reversa para ajudar a natureza. Em entrevista ao RD Momento Econômico desta quarta-feira (07/12), o diretor comercial Erick Souza explicou os investimentos realizados.
O plástico é a principal matéria prima da empresa e a preocupação com o descarte correto deste material fez com que a Maximu’s resolvesse fazer um investimento para reduzir estes danos a natureza a partir da compra de uma extrusora recicladora, que visa recuperar essas sobras e assim transformá-las novamente em um material de qualidade para seus produtos.
“O que acontece é que precisamos começar a se ajustar aos novos tempos. E o que temos muito claro para nós é que o plástico pode ser um vilão quando é mal descartado. Assim começamos a dar os primeiros passos nesse sentido, com o objetivo de fazer algo diferente”, explica Souza.
O investimento foi de R$ 1 milhão e uma pessoa foi contratada para trabalhar com essa máquina na planta de Ribeirão Pires. A média mensal de reciclagem é de 6 toneladas, porém, o novo equipamento conta com a capacidade de alcançar 22 toneladas mês.
Tudo isso ocorre a partir da logística reversa, processo em que a empresa recolhe e encaminha o produto após o consumo para reaproveitamento e/ou destinação correta de resíduos. Com o cenário iniciado recentemente, a Maximu’s já causa curiosidade em clientes que estão se acostumando com as ações de sustentabilidade da empresa.
Segundo Erick, a ideia é avançar ainda mais. Atualmente a empresa realiza um planejamento para a instalação de um sistema de energia fotovoltaica, conhecida popularmente como energia solar. Assim, a ideia é ter 2023 uma empresa que trabalhe 100% com energia limpa e renovável.
O empresário aponta que todos os investimentos estão acontecendo em um momento “muito bom” da empresa. A expectativa é fechar o ano com 20% a mais de faturamento em comparação ao ano passado e manter o mesmo caminho, e ampliá-lo, para o próximo ano. Principalmente com as possibilidades de melhoras no cenário fiscal, caso realmente saia do papel a reforma tributária.