
A Câmara de Rio Grande da Serra realizou nesta quarta-feira (30/11) a eleição da Mesa Diretora para o biênio 2023/2024. Com nove votos favoráveis e quatro contrários, Claudinho Monteiro (AGIR) reassume o comando do Legislativo após dois anos. A votação ocorreu com troca de farpas e a manutenção dos grupos formados por governistas e os aliados do ex-prefeito Claudinho da Geladeira (PSDB).
Entre os parlamentares não votaram em Montero: Marcelo Akira e Elias Policial (ambos do Podemos); Roberto Contador (Avante) e Zé Carlos (Cidadania), todos que defenderam a permanência de Claudinho no comando da Prefeitura. Com exceção de Roberto, os demais utilizaram a tribuna e reafirmaram que não poderiam votar no atual líder do governo, pois consideram que seja a representação do atual cenário do Legislativo, no qual consideram que “não há democracia”.
“Esses quatro votos me fortalecem e quando chegar em dezembro de 2024 talvez vocês podem me parabenizar pelo trabalho que será feito nessa Casa de Leis”, disse Claudinho Monteiro para o bloco de oposição. Durante o voto, Akira chegou a ressaltar a possibilidade de cassação de seu mandato na volta dos trabalhos, em fevereiro. Marcelo já foi alvo de alguns pedidos que não seguiram em frente.
Durante alguns momentos a palavra “lealdade” foi utilizada pelos vereadores, principalmente para destacar os motivos que levaram Monteiro ao comando da Casa de Leis, algo que teve inclusive a negociação feita pelo governo, pois Marcelo Cabelereiro (PSD) e Marcos Costa ‘Tico’ (União Brasil) tentaram articular seus nomes para a presidência, porém, Marcelo não formou chapa e Tico não tinha votos.
A Mesa Diretora também será formada por Israel Mendonça (PDT) como vice-presidente, Agnaldo de Almeida (PL) como primeiro secretário, Bibinho (Cidadania) como segundo secretário e Tico como terceiro secretário.